Desde janeiro deste ano, a Prefeitura
Municipal de Nova Trento, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo
tem feito constantes reuniões entre empresários do ramo da vitivinicultura, mel
e outros produtos coloniais,
além de técnicos da Epagri, Secretaria Municipal
de Agricultura e Meio Ambiente, entre outras lideranças. O objetivo é
aproximá-los e envolvê-los no projeto de Indicação Geográfica, que planeja
alavancar a economia com a divulgação de um ou mais produtos de Nova Trento.
Até o momento, Nova Trento tem quatro produtos inseridos neste projeto, que já
foi encaminhado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável
(SDS) e prontamente aprovado pelo Governo do Estado.
“Nova Trento é uma das poucas cidades
do Vale Europeu que tem quatro produtos inseridos neste projeto. Se tudo der
certo, a cidade e a região ganharão muitos pontos na área do turismo e na
economia”, registra o Secretário Municipal de Cultura e Turismo de Nova Trento,
Eluísio Antonio Voltolini. Na última sexta-feira, 27 de abril, uma nova reunião
sobre o projeto Indicação Geográfica ocorreu em Nova Trento, no auditório da
Prefeitura Municipal de Nova Trento, a pedido do Advogado Miguel Luciano da
Silva e da Diretora de Inovação da Associação das Microempresas, Empresas de
Pequeno Porte e Empreendedores Individuais (AMPE) de Blumenau, Suelen Carls,
que estão diretamente envolvidos com o projeto. Participaram novamente técnicos
da Epagri e da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, juntamente
com empresários e o Prefeito Municipal de Nova Trento, Orivan Jarbas Orsi.
Segundo Miguel Luciano da Silva, o
projeto Indicação Geográfica será desenvolvido num período de quatro anos,
envolvendo 18 segmentos da região. “Mas, para isso, precisamos do envolvimento
dos produtores da região. Nova Trento tem como produtos, neste projeto, o mel,
o vinho, o suco e o queijo. O projeto agrega valor a esses produtos. Não
queremos criar nada, mas reconhecer estas atividades que já são desenvolvidas
aqui”, afirma. Para que o projeto saia do papel, a Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC) é quem vai gerir os recursos, encaminhando os técnicos
necessários para cada região.
Na primeira fase, os produtores do
município participam de todo um trabalho de conscientização e diagnóstico, no
qual estarão inseridos em palestras e reuniões sobre o referido tema. Além
disso, será necessário formar uma associação ou utilizar alguma já existente.
“Acredito que se pudermos utilizar uma associação já formada, como a
Cooperativa da Agricultura Familiar do Vale do Rio Tijucas e Itajaí Mirim
(Coopertrento), será muito melhor, pois assim não precisaremos nos preocupar
com a parte legal, de efetivação de entidade”, sugeriu o Engenheiro Agrônomo da
Epagri, João Luiz Simão Filho.
Os articuladores Miguel Luciano da
Silva e Suelen Carls disseram que isto pode ser possível. Para tanto, novas
reuniões serão agendadas em breve, principalmente com a participação dos
produtores de vinho, sucos de uva, queijo e mel. Entre os principais parceiros
deste projeto estão PPGD/UFSC, PPGEGC/UFSC, IF-SC, FURB, os municípios do vale,
AMMVI, CIMVI, representantes dos meios sociais e produtivos. Entre os órgãos de
fomento, estão MAPA, FAPESC, CNPQ, FINEP, Municípios, Estado, entre outros.
Fonte:
PMNT 02/05/2012
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