Em encontro do partido em São Paulo ,
vice-presidente destacou força política da sigla.
O vice-presidente da
República e presidente de honra do PMDB, Michel Temer, defendeu nesta
sexta-feira a candidatura própria do partido ao Executivo federal em 2018, o
que poderia significar o fim da aliança com o PT caso ele a presidente Dilma
Rousseff sejam reeleitos em 2014.
— O sonho de todo partido é ter um dia
candidato a presidente da República. Não temos tempo para preparar uma
candidatura em 2014, mas teremos tempo em 2018 e isso é uma coisa decidida —
disse Temer, em encontro com prefeitos e vice-prefeitos do PMDB de São
Paulo, em Indaiatuba.
Temer defendeu que o partido tenha
candidatos a governador encabeçando chapas em todos os Estados brasileiros em
2014, "particularmente em
São Paulo ", o que também significaria que PMDB e PT não
se coligariam nas eleições gerais do próximo ano no Estado.
O vice-presidente lembrou também que
no Estado o PMDB vota com o PSDB do governador Geraldo Alckmin, mas disse ter
"convicção que o momento administrativo é diferente do momento
político" e que o apoio ao Executivo paulista não ocorrerá nas eleições.
Ainda em seu discurso, Temer exaltou
aos políticos do partido a força do PMDB, comparada, segundo ele, à da
Presidência da República.
— Acham que só tem poder quem é
presidente da República, o que não é verdade. O PMDB tem poder político
extraordinário — concluiu.
Fonte: site Jornal A Notícia 17/05/2013
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