É
um termo muito usado e com vários significados. Deriva de Marx (1818-1883) e
designa um método de interpretação das ciências sociais, uma filosofia da história,
uma corrente de pensamento na economia e mesmo um dogma ou religião.
As
ciências sociais utilizam o marxismo como método de interpretação da realidade
social ao encararem a sociedade como um processo dinâmico movido pelo
antagonismo ou conflito inerente às classes sociais. O recurso teórico desta
visão é o materialismo dialógico aplicado à história da humanidade, ou seja, o
materialismo histórico.
O
conceito-chave é modo de produção (infraestrutura e superestrutura). Como
filosofia da história tem a mesma visão metodológica, abrangendo sempre a tese,
sua antítese e, do confronto das duas, a síntese, que se afirma como tese e
novo processo sempre recorrente. O caráter determinante da infraestrutura (forças
produtivas e relações de produção) mais o antagonismo entre as classes explicam
o caminhar da humanidade desde o comunismo primitivo, ao escravismo,
feudalismo, capitalismo até o socialismo.
Como
corrente de pensamento na economia, o marxismo guarda seu conteúdo desta visão
macro, mas desce para a microeconomia, na teoria do valor, em que o trabalho é a
palavra-chave enquanto relação social, cujo resultado é o salário.
O
marxismo tem sido também um dogma ou religião com todas as características
desta. É o caso do marxismo-leninismo aplicado na União Soviética até recentemente.
O grande mérito do marxismo, em qualquer conceito em que seja empregado, é vincular
sempre o econômico ao político, envolvendo ambos pelo histórico.
Fonte: Wikipédia
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