Doze meses depois, investimentos
passaram de R$ 719 milhões para R$ 9,4 bilhões.
Nascido como a grande aposta para
alavancar o desenvolvimento do Estado, o Pacto por Santa Catarina completa
um ano no mês de julho. Em doze meses, desde que as primeiras ações foram
anunciadas, os investimentos passaram de R$ 719 milhões para R$ 9,4 bilhões, e
as frentes de atuação, de quatro para oito. A partir de agora, o desafio do
governo é fazer com que as obras sejam finalizadas dentro do cronograma que
pretende fazer de SC um grande canteiro de obras.
O maior financiamento para as obras do
Pacto foi firmado com o BNDES — R$ 3 bilhões. Financiam o programa também
o BID, o Banco do Brasil, a Agência de Cooperação Internacional do Japão
(JYCA), a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e a Corporação Andina de
Fomento (CAF).
Um terço dos investimentos conseguidos
está na Infraestrutura, que inclui pavimentação, restauração e revitalização de
mais de 100 rodovias, além de acesso a portos e a aeroportos e revitalização da
Ponte Hercílio Luz.
Segundo o secretário de Planejamento e
coordenador do Pacto, Murilo Flores, embora haja problemas, principalmente
com os projetos e as primeiras ações, uma vez iniciadas as obras tendem a ser
concluídas rapidamente porque os recursos estão disponíveis.
As ações do Pacto são vistas também
como uma oportunidade de o governador Raimundo Colombo (PSD), de olho na
eleição de 2014 deixar uma marca em seu governo e neutralizar críticas de que
sua administração demorou a deslanchar. Mas, oficialmente, Flores afirma que
essa não é a principal preocupação do governador:
— É legítimo ao governador colher
os frutos do esforço que ele está fazendo. Mas, na realidade, ele está muito
preocupado que a sociedade tenha com rapidez aquilo que ela esperava
dele.
A estimativa é que, durante 2013 e
2014, sejam investidos no Estado recursos que, segundo a secretaria, seriam
normalmente distribuídos ao longo de 10 anos. Mas, até agora, grande parte das
ações previstas tiveram que ser reagendadas. A justificativa do governo para
alterar os prazos nas planilhas de monitoramento é de que há processos que
levam mais tempo que o esperado ou que exigem ações adicionais — como
concessões de licenças ambientais.
Além dos oito pactos, entram na
contabilidade oficial do programa obras de saneamento realizadas pela Casan, R$
900 milhões para dívidas da Celesc, R$ 200 milhões com a instalação da fábrica
da BMW e R$ 20 milhões para a construção do Centro de Eventos de Canasvieiras.
Há, ainda, R$ 648 milhões em projetos orçados, mas ainda não lançados
oficialmente.
Fonte:
site Jornal A Noticia 02/07/2013
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