A disputa será somente daqui a um ano,
mas avançam as conversas de quem vai concorrer e sonha galgar posições de maior
destaque em 2014.
A um ano das eleições, políticos
catarinenses articulam candidaturas, composições e possibilidades de promoção
eleitoral. A principal delas é para aqueles que hoje estão em cargos
parlamentares e buscam uma vaga na disputa da majoritária – governador, vice e
senador.
A coligação que elegeu o atual
governador, Raimundo Colombo (PSD) deve substituir o PSDB, que saiu
da tríplice com PSD e PMDB para lançar candidatura própria ao governo. No ninho
tucano, quem tem chance de promoção é Paulo Bauer, atual senador e
pré-candidato ao governo.
A vaga aberta pelo PSDB é sondada por
PP e PT. O deputado estadual Joares Ponticelli (PP), interessado em uma
candidatura ao Senado, pode ver seu desejo concretizado caso seu partido
integre a coligação de Colombo. O parlamentar considera as alternativas de se
aliar ao PT ou PSDB (e lançar-se como vice ou senador) ou ainda candidatar-se a
governador numa chapa pepista caso as tentativas de aliança fracassem. O que
está descartado, segundo ele, é disputar mais uma cadeira de deputado.
O PT tem na figura do deputado federal
Décio Lima uma das principais apostas para um cargo majoritário. O partido
afirma que terá um candidato próprio a governador. Lima é cotado para assumir a
candidatura, mas concorre com Cláudio Vignatti, Ideli Salvatti e José Fritsch.
Também especula-se que o parlamentar poderia concorrer a senador caso o PT
ignore a oposição ao PSD no Estado e estabeleça apoio a Colombo. Lima mostra-se
reticente ao assunto.
– A princípio devo concorrer novamente
a deputado federal. Ouço falar que eu poderia concorrer a alguma vaga majoritária,
mas não tenho nada a oficializar sobre isso. Quanto a uma aproximação com o
PSD, acho improvável. O objetivo do PT é ter um candidato próprio ao governo de
SC e oferecer um palanque forte para a presidente Dilma – diz o deputado.
Outro que diz ter destino incerto é o
deputado estadual Gilmar Knaesel (PSDB). Cogitado para uma promoção de deputado
estadual para federal, o parlamentar alega estar indeciso quanto ao assunto,
pois o partido poderia não ter votação expressiva para colocá-lo na
Câmara.
Dentro do PMDB, o deputado federal
Mauro Mariani e o secretário de Estado de Infraestrutura, Valdir Cobalchini,
são nomes cogitados para vice numa chapa com Colombo, mas fontes ligadas ao
partido dão como certa a continuidade de Eduardo Pinho Moreira na vaga. Caso
isso se confirme, Cobalchini deve deixar o posto de secretário e disputar uma
vaga para deputado federal.
O PSD pode lançar o deputado
federal Onofre Agostini à suplência do Senado. O parlamentar afirma que
não será mais candidato para Câmara e que gostaria de disputar o Senado.
Fonte:
Site Jornal A Notícia 01/10/2013
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