Ideologia: Centrismo, Social-Democracia.
Partido do Movimento Democrático
Brasileiro (PMDB) é o maior partido político brasileiro, com 2 355 472 filiados
(maio de 2012), apesar de não ter até hoje elegido nenhum Presidente da
República através do voto direto. Fundado em 1980, possui uma
orientação política centrista. É sucessor do Movimento Democrático
Brasileiro, legenda de oposição ao Regime Militar de 1964. É um grande partido
pega-tudo, incluindo de políticos conservadores como José Sarney à
liberais como Pedro Simon, de esquerda-liberal como Roberto Requião,
populistas como Iris Rezende, nacionalistas como Orestes Quércia bem
como membros do antigo movimento de guerrilha MR-8.
O PMDB é o partido político brasileiro
que possui o maior número de filiados, bem como de prefeitos e vereadores, além
de ter a maior representação no Congresso Nacional. Seu código
eleitoral é o 15.
Instalado o Regime Militar de
1964, as forças políticas foram compelidas à reorganização porque o Ato
Institucional Número Dois, de 1965, extinguiu os treze partidos existentes
no Brasil. Os adeptos do novo governo se reúnem na Aliança Renovadora Nacional (ARENA)
enquanto que seus opositores fundam o Movimento Democrático Brasileiro (MDB)
em 1966.
Tais acontecimentos foram precipitados
pelos resultados das eleições para governador em onze estados, havidas em 1965,
onde, embora o governo tenha vencido a maioria das disputas, a oposição
triunfou com Francisco Negrão de Lima na Guanabara e Israel
Pinheiro da Silva em Minas Gerais, ambos do PSD.
Cientes de que seria trabalhoso lidar
com a ordem política vigente, os militares baixaram, então, o Ato Institucional
Número Dois em 27 de outubro de 1965 extinguindo treze agremiações
partidárias instituindo o bipartidarismo, pois as exigências de votação mínima
e de número de filiados para se formar partidos políticos foram elevadas
impossibilitando a existência de pequenos partidos. Ante a nova realidade, a
maioria dos políticos da UDN e do PSD migraram para a ARENA. Por outro
lado, políticos do PTB e dissidentes do PSD ingressaram no MDB, que
desde o primeiro instante abrigou políticos dos "clandestinos" PCB e PCdoB.
Tolhido por uma legislação casuística
e punido com as cassações impostas aos seus membros, o MDB teve um desempenho
ínfimo nas eleições legislativas de 1966 e 1970 e nas eleições
municipais de 1968, e seus membros chegaram a considerar a dissolução da
legenda, postura revertida quando o senador Oscar Passos passou o
comando do MDB a Ulysses Guimarães após a derrota de 1970, ano em que
o partido quase foi extinto devido a baixa votação nas eleições para deputado
federal e para senador, e quase não obteve o mínimo exigido por lei para
poder ter representação na Câmara dos Deputados e no Senado
Federal.
Na década de 1970 os
emedebistas se dividiam entre os moderados e autênticos, os
primeiros defendendo negociações pontuais com o governo militar e os demais
pregando a derrubada do regime, mesmo à força. Nas eleições municipais de 1972 o
MDB sofreu mais uma grande derrota.
Disposto a enfrentar o status quo segundo
as regras impostas pelo mesmo, a oposição apresenta Ulysses Guimarães e Barbosa
Lima Sobrinho como "anticandidatos" à Presidência e
vice-presidência da República nas eleições indiretas de 15 de janeiro de 1974 na
qual o General Ernesto Geisel venceu Ulisses Guimarães por ampla
maioria (400 votos a 74) no colégio eleitoral formado pelos deputados e
senadores e por representantes enviados das assembleias legislativas dos
estados.
Logo em seguida, em 15 de
novembro de 1974, houve uma virada eleitoral e coube ao MDB ocupar quase
três quartos das vagas em disputa para o Senado e duplicar sua bancada na
Câmara dos Deputados. Com uma oposição robusta o governo militar apelou para
embustes como o Pacote de Abril, em 1977, que ajudariam a conservar a
escassa maioria governista após as eleições de 1978, graças inclusive ao
artifício dos senadores biônicos.
Demonstrativo claro de tal
circunstância foi o fato de que na eleição do General João Figueiredo para
a Presidência da República o candidato oposicionista Euler Bentes Monteiro conseguiu
mais de quarenta por cento dos votos no Colégio Eleitoral em 1978.
A Reforma partidária de 1980: O PMDB
surgiu em 15 de janeiro de 1980 após a nova Lei dos
Partidos Políticos ter resgatado o pluripartidarismo. Os militares visavam
assim enfraquecer o MDB ao obrigarem a renomeação de todas as agremiações,
exigindo de todos o designativo de "partido" no início do seu nome.
Esses ditames incutiram no MDB a necessidade de uma continuação programática e
nisso Jorge Singh, presidente do diretório municipal do MDB em Guarulhos,
sugeriu o acréscimo da letra "P" à sigla "MDB" de modo a
preservar o nome tradicional.
Extinta a ARENA os
governistas criam o PDS. Como amálgama do antigo quadro bipartidário Tancredo
Neves funda o PP e lideranças sindicais paulistas constituem
o PT, liderados por Luiz Inácio Lula da Silva. Por fim, a disputa
pelo legado de Getúlio Vargas resulta na recriação do PTB liderado
por Ivete Vargas (sua sobrinha-neta) e pela fundação do PDT por Leonel
Brizola, petebista histórico. O antigo MDB perdia então o monopólio das
oposições.
Temeroso quanto a um novo avanço da
oposição o governo adia as eleições municipais de 1980 por meio de uma emenda
constitucional do deputado Anísio de Souza e posteriormente
implementa um pacote eleitoral que proíbe as coligações, institui a sublegenda e
o voto vinculado nas eleições gerais de 1982, medidas que inviabilizaram o
Partido Popular de Tancredo Neves e levaram suas lideranças a optarem pela
incorporação ao PMDB com os dissidentes seguindo rumo ao PDS.
As
eleições de 1982
Em 15 de novembro de 1982 o
partido elegeu nove governadores: Franco Montoro em São Paulo e Tancredo
Neves em Minas Gerais e triunfou nos três estados do Norte onde
houve eleições (Gilberto Mestrinho no Amazonas, Jáder Barbalho no Pará e Nabor
Júnior no Acre), além de vencer com Gérson Camata no Espírito
Santo, José Richa no Paraná, Iris Rezende em Goiás e Wilson
Martins em Mato Grosso do Sul. Apurados os votos ficou estabelecida a
polarização entre o PDS e o PMDB embora o PDT tenha conquistado o
governo do Rio de Janeiro com Leonel Brizola.
Mesmo entrevado pelos casuísmos do
voto vinculado (sistema no qual o eleitor era obrigado a votar apenas em
candidatos de um mesmo partido) e das sublegendas (no caso das disputas para o
Senado Federal e para as prefeituras, os partidos podiam apresentar mais de um
candidato), o PMDB elegeu nove senadores, duzentos deputados federais,
quatrocentos e quatro deputados estaduais e mil trezentos e setenta e sete
prefeitos.
Ao longo da década de 1980 o
PMDB colheu os frutos de sua pregação oposicionista durante os anos de governo
militar em razão de seu desempenho nas eleições de 1982 enquanto que nas hostes
do governo os debates acerca da sucessão presidencial expunham fissuras à
medida que tanto nomes civis quanto militares eram aventados como alternativas
à continuidade do regime. Ausente o consenso no PDS, o presidente João
Figueiredo abdicou de coordenar a escolha de seu sucessor e nisso o vácuo
político foi ocupado pela oposição, tendo o PMDB à frente.
Diretas Já: Em 31 de março de 1983 foi
realizado no município pernambucano de Abreu e Lima o primeiro
comício a favor do restabelecimento das eleições diretas para Presidente da
República, evento basilar do movimento Diretas Já, cujo elemento
aglutinador foi a emenda Dante de Oliveira, assim denominada em homenagem ao
autor da preposição.
Logo vieram os comícios em São
Paulo e Olinda ao final do ano e durante os quatro primeiros
meses de 1984 uma série de passeatas, manifestações e comícios eclodiram pelo
país em apoio a causa liderados por Ulysses Guimarães, denominado como o
"Senhor Diretas", Franco Montoro e Tancredo Neves.
Todavia, uma manobra regimental do governo derrubou a emenda em votação
realizada na Câmara dos Deputados em 25 de abril de 1984.
Tancredo Neves e o Colégio Eleitoral: Ao
frustrarem as eleições diretas, as forças governistas acabaram propiciando o
surgimento de Tancredo Neves como alternativa à sucessão de João
Figueiredo. A essa altura alguns presidenciáveis do PDS refluíram em suas
pretensões e a derrota de Mário Andreazza frente a Paulo Maluf na
convenção havida em agosto de 1984 sacramentou o apoio dos dissidentes do
PDS a Tancredo Neves através da indicação do senador José Sarney como vice-presidente na
chapa que venceu Maluf por 480 votos a 180 no Colégio Eleitoral em 15 de
janeiro de 1985, havendo 26 abstenções.
A morte de Tancredo frustra os anseios
da nação quanto ao cumprimento de suas promessas de campanha, mas a postura
ínclita de Ulysses Guimarães e as multidões presentes às exéquias do líder
morto produzem o ambiente necessário para uma transição pacífica. Nesse ínterim
o vice-presidente José Sarney assume o governo e põe em marcha as metas da Nova
República.
Governo
Sarney e a Constituinte
Ainda em 1985 são realizadas eleições
diretas para prefeito nas capitais de estado, áreas de segurança nacional,
estâncias hidrominerais, novos municípios e municípios de territórios e nisso
coube ao PMDB um total de 127 prefeituras, sendo 19 capitais de estado, contudo
tais números não o livram de algumas derrotas: em São Paulo o
ex-presidente Jânio Quadros (PTB) derrotou o senador Fernando
Henrique Cardoso ao arrepio dos institutos de pesquisa; no Rio de
Janeiro e em Porto Alegre a liderança política de Leonel Brizola logrou
ao PDT as vitórias de Saturnino Braga e Alceu Collares enquanto
que no Recife uma disputa interna fez com que Jarbas Vasconcelos migrasse
para o PSB embora o mesmo tenha depois retornado ao PMDB. São
Luís e Fortaleza também optaram por não-peemedebistas.
Paralelo ao curso da reforma política,
José Sarney volta suas atenções para a economia e em 28 de fevereiro de 1986 anuncia
o Plano Cruzado em cadeia nacional de rádio e televisão. Dentre as
medidas anunciadas destacam-se a instituição do cruzado como moeda ao
invés do cruzeiro (Cr$ 1.000,00 correspondia a Cz$ 1,00),
congelamento de preços por um ano e salários reajustados segundo a média dos
últimos seis meses.
Outra característica do plano foi a
presença dos "fiscais do Sarney", cidadãos que zelavam
voluntariamente pelo controle dos preços. A essa altura a queda na inflação
parecia a mais irrefutável prova de êxito do pacote e assim, favorecido pelo
sucesso do Cruzado, por sua condição de combatente do governo militar e
pela multiplicidade ideológica de seus filiados, o PMDB se credenciou para a
disputa dos governos estaduais e da Assembleia Nacional Constituinte.
Com tamanho respaldo, o PMDB atingiu o
cume de sua história política em 15 de novembro de 1986 ao
eleger vinte e dois governadores sendo derrotado apenas em Sergipe onde
o pefelista Antônio Carlos Valadares venceu José Carlos
Teixeira. Naquele ano foram renovados dois terços do Senado Federal (inclusos
três representantes do Distrito Federal) e o PMDB conquistou 38 das 49
vagas e na Câmara dos Deputados a legenda obteve 260 das 487
cadeiras, num desempenho similar ao do PSD em 1945.
Mesmo assim houve disputas renhidas:
em São Paulo a vitória de Orestes Quércia aconteceu num
pleito polarizado entre Antônio Ermírio de Morais e Paulo Maluf,
no Rio de Janeiro, Moreira Franco suplantou o brizolista Darcy
Ribeiro, em Minas Gerais Newton Cardoso derrotou o ex-cacique peemedebista Itamar
Franco.
Em Pernambuco Miguel Arraes reparou,
pelo voto, sua deposição nos primeiros dias do Regime Militar de 1964 e
na Bahia Waldir Pires superou o poderio da máquina partidária de Antônio
Carlos Magalhães que apresentou o nome de Josaphat Marinho. No Rio
Grande do Sul o senador Pedro Simon reverteu a derrota de 1982.
Ainda na semana seguinte à apuração o governo baixou o chamado "Cruzado
Dois" quando a inflação já estava novamente fora do prumo graças a
cobrança de ágio sobre os produtos e bens de consumo além de problemas de
abastecimento.
Majoritário na Assembleia Nacional
Constituinte instalada em 1º de fevereiro de 1987, o PMDB elegeu Ulysses
Guimarães para presidi-la, embora a multiplicidade de tendências e
posicionamentos tenha neutralizado a maioria do partido: havia parlamentares
próximos à esquerda, à direita, alguns se agruparam no "centrão" e um
outro grupo deixou a legenda para fundar o PSDB em 24
de junho de 1988.
Ao longo dos debates as votações mais
acaloradas versavam sobre: ordem econômica, reforma agrária, forma e o sistema
de governo e a duração do mandato presidencial, afinal estendido até 15 de
março de 1990. Promulgada em 5 de outubro de 1988 a nova
carta foi o marco de uma transição institucional bem-sucedida, todavia a
combinação de crise econômica e hiperinflação fez refluir o poderio do PMDB,
que embora tenha eleito o maior número de prefeitos em 1988, conquistou apenas
quatro capitais: Fortaleza, Goiânia, Salvador e Teresina.
Naquele ano o eleitorado urbano
preferiu alternativas à esquerda como o PT (Porto Alegre, São Paulo e Vitória),
o PDT (Curitiba, Natal, Rio de Janeiro e São Luís) e PSB (Aracaju, Macapá e Manaus),
resultados vistos como uma prévia da eleição presidencial de 1989 na
qual Ulysses Guimarães colheu somente 3.204.853 votos, contagem pífia se
considerarmos sua biografia e o histórico do PMDB. No segundo turno seus
membros se dividiram entre apoiar Fernando Collor ou Luiz Inácio
Lula da Silva. Com a vitória do primeiro o partido passou a fazer-lhe oposição.
O PMDB pós-Ulysses: Instado na
oposição após as eleições presidenciais de 1989 o PMDB foi surpreendido pelo
anúncio do primeiro nome da equipe" collorida", o deputado federal
peemedebista Bernardo Cabral. Relator-geral da Constituinte, ele permaneceu
no Ministério da Justiça por sete meses até ser substituído pelo senador Jarbas
Passarinho. Nas eleições daquele ano o desgaste do governo José Sarney afetou
o PMDB que viu cair o número de governadores de vinte e dois em 1986 para
apenas sete (Amazonas, Pará, Tocantins, Paraíba, São Paulo, Paraná e Goiás)
após quatro anos embora as unidades federativas com direito a eleger seus
governadores tenham subido de vinte e três em 1986 para vinte e sete em 1990
(graças ao direito adquirido pelo Distrito Federal, a criação do estado de
Tocantins e a elevação dos territórios federais de Amapá e Roraima ao
patamar de estados).
No Congresso Nacional o recuo
peemedebista também foi significativo, pois se ao renovar dois terços do Senado
Federal em 1986 o partido obteve mais de 75% das vagas, na troca de um
terço das cadeiras em 1990 esse percentual caiu para 25% embora Amapá e Roraima
tivessem seis vagas a preencher. Na Câmara dos Deputados o aumento de
vagas de 487 para 503 marcou o refluxo do PMDB de 260 para 108 cadeiras, embora
conservando a maior bancada. Outras perdas foram a saída de Miguel Arraes rumo
ao Partido Socialista Brasileiro e as de outros ex-governadores como Amazonino
Mendes e Epitácio Cafeteira para o Partido Democrata
Cristão.
Entretanto o mais significativo
triunfo nas eleições aconteceu em
São Paulo com a vitória de Luiz Antônio Fleury Filho sobre Paulo
Maluf em segundo turno. Apoiado por Orestes Quércia, Fleury repetiu
os passos de seu pretor na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, pois tal como
em 1986 o PMDB viu seu candidato iniciar o despique com números modestos nas
pesquisas de opinião num cenário onde Maluf polarizava com Mário Covas (PSDB).
Ao longo da campanha os índices de
Fleury subiram à medida que o duelo entre malufistas e tucanos se
intensificava e nisso ele conquistou a vaga no segundo turno e venceu a
contenda. Fortalecido pela vitória, Quércia foi eleito presidente do PMDB em
1991 em lugar de Ulysses Guimarães, na primeira troca de comando
partidário após vinte anos.
A gestão quercista foi marcada pela
ação favorável do partido em relação ao impeachment e o subsequente
afastamento de Fernando Collor da Presidência da República ao longo de 1992,
mas o acontecimento mais impactante para o partido foi a morte de Ulysses
vítima de acidente aéreo ocorrido no litoral fluminense em 12 de
outubro do referido ano. Em 1993 Orestes Quércia renunciou à presidência
do partido alegando ser vítima de "traição" por parte de seus
correligionários e foi substituído por Luiz Henrique da Silveira.
Politicamente enfraquecido, obteve um modesto quarto lugar nas eleições
presidenciais de 1994 com apenas 2.771.788 sufrágios e viu Fernando
Henrique Cardoso ser eleito em primeiro turno.
O mau desempenho de Orestes Quércia
acentuou as dissensões partidárias existentes desde a campanha e assim parte do
PMDB aderiu ao governo Fernando Henrique apesar de o partido ser formalmente
oposicionista, ou seja, diferente do que houve na "postura de
coalizão" para com Itamar Franco, na gestão de seu sucessor o PMDB se
posicionou tanto na oposição quanto no governo, pois embora a cúpula agisse com
rechaço, o novo presidente concedeu duas pastas para a cota peemedebista: o
Ministério da Justiça foi entregue a Nelson Jobim e o Ministério dos
Transportes ao também gaúcho Odacir Klein sob os auspícios de
José Sarney, entronizado na presidência do Senado para o biênio 1995/1997.
Mesmo com a mudança de seus titulares,
os dois ministérios permaneceram nas mãos do PMDB embora a disputa interna
entre grupos pró e contra o governo recrudescesse como, por
exemplo, no caso da convenção nacional de 1998 que acabou não referendando
nenhum candidato a presidente. Em meio a tantas refregas seus filiados e
simpatizantes se dividiram entre apoiar a reeleição de Fernando Henrique
Cardoso ou apostar nos nomes de Luiz Inácio Lula da Silva e Ciro
Gomes pela oposição.
Reeleito o chefe do Executivo, o
partido conservou seu quinhão trocando Iris Rezende por Renan
Calheiros no Ministério da Justiça ao passo que o Ministério dos
Transportes ora ficou nas mãos de Eliseu Padilha, ora nas de João Henrique
de Almeida Sousa. De tão morgado ao governo tucano o PMDB firmou em 2002 a coligação
"Grande Aliança" que apresentou Rita Camata como candidata
a vice-presidente na chapa de José Serra, desígnio frustrado pela vitória
de Lula em segundo turno.
O
partido hoje
Com a posse de Luiz Inácio Lula
da Silva em 1º de janeiro de 2003 houve gestões para
agregar o partido à coalizão situacionista, entretanto as negociações só viriam
a se concretizar em janeiro do ano seguinte quando foram oferecidos ao PMDB os
ministérios das Comunicações, Minas e Energia e Previdência Social. Lideranças
outrora alinhadas a Fernando Henrique se aproximaram do governo e
assim José Sarney e Renan Calheiros (duas vezes) ocuparam a
presidência do Senado entre 2003/2007 e João Henrique a presidência
dos Correios.
No segundo mandato de Lula o partido
perdeu a Previdência Social mas foi contemplado com Gedel Vieira Lima no
Ministério da Integração Nacional e com a escolha de Nelson Jobim para
o Ministério da Defesa. Ao todo o PMDB detém seis ministérios. No sentido
inverso senadores como Pedro Simon, Mão Santa e Jarbas
Vasconcelos se mantêm na oposição. Hoje o maranhense José Sarney
preside o Senado e o paulista Michel Temer presidiu a Câmara dos
Deputados, sendo o atual vice-presidente da república e presidente do
partido.
Candidatos
a Presidentes da República:
-
Ulysses Guimarães 1989
-
Orestes Quércia 1994
Fonte:
site Wikipédia 18/04/2013
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