Ideologia: Esquerda, Social-Democracia,
Socialismo democrático, Socialismo, Progressismo, Humanismo, Marxismo-Leninismo, Trotskismo.
O Partido dos Trabalhadores (PT)
é um partido político brasileiro. Fundado em 1980, é um dos
maiores e mais importantes movimentos de esquerda da América do
Sul. Com 1 549 180 filiados, o PT é o segundo maior partido
político do Brasil, atrás apenas do Partido do Movimento Democrático
Brasileiro (PMDB).
Maior partido na Câmara dos
Deputados, o PT é o partido preferido de cerca de um quarto do eleitorado
brasileiro desde dezembro de 2009. Os presidentes brasileiros Luiz
Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff são amplamente
reconhecidos como os membros mais notórios do partido. Seus símbolos são a bandeira
vermelha com uma estrela branca ao centro, a estrela vermelha de
cinco pontas, com a sigla PT inscrita ao centro e o hino do Partido dos
Trabalhadores. Seu código eleitoral é o 13.
Composto por dirigentes sindicais,
intelectuais de esquerda e católicos ligados à Teologia da
Libertação, no dia 10 de fevereiro de 1980 no Colégio
Sion em São Paulo. O partido é fruto da aproximação dos movimentos
sindicais, a exemplo da Conferência das Classes Trabalhadoras (CONCLAT)
que veio a ser o embrião da Central Única dos Trabalhadores (CUT), grupo
ao qual pertenceu o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva,
com antigos setores da esquerda brasileira.
O PT foi fundado com um viés
socialista democrático. Com o golpe de 1964, a espinha dorsal do
sindicalismo brasileiro, que era o CGT (Comando Geral dos Trabalhadores),
reunia lideranças sindicais tuteladas pelo Ministério do Trabalho- um
ministério geralmente ocupado por lideranças do Partido Trabalhista Brasileiro varguista
- foi dissolvida, enquanto os sindicatos oficiais sofriam intervenção
governamental.
A ressurgência de um movimento
trabalhista organizado, expressa nas greves do ABC paulista da década
de 1970, colocava a possibilidade de uma reorganização do movimento
trabalhista de forma livre da tutela do Estado, projeto este expresso na
criação da CONCLAT, que viria a ser o embrião da CUT, fundada três anos após o
surgimento do PT. Originalmente, este novo movimento trabalhista buscava fazer
política exclusivamente na esfera sindical.
No entanto, a sobrevivência de um
sindicalismo tutelado - expressa na reconstrução, na mesma época do antigo CGT,
agora com o nome de Confederação Geral dos Trabalhadores, congregando
lideranças sindicais mais conservadoras, como as de Joaquinzão e de Luís
Antônio de Medeiros - mais a influência ainda exercida sobre o movimento
sindical por lideranças de partidos de Esquerda tradicionais, como o Partido
Comunista Brasileiro, forçaram o movimento sindical do ABC, estimulado por
lideranças antistalinistas da Esquerda, como a de diversos grupamentos trotskistas,
a adquirir identidade própria pela constituição em partido político - uma
estratégia similar à realizada pelo movimento sindical Solidarność na Polônia comunista
de então.
O PT surgiu, assim, rejeitando tanto
as tradicionais lideranças do sindicalismo oficial, como também procurando
colocar em prática uma nova forma de socialismo democrático, tentando
recusar modelos já então em decadência, como o soviético ou o chinês.
Significou a confluência do sindicalismo basista da época com a
intelectualidade de Esquerda antistalinista.
Foi oficialmente reconhecido como
partido político pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral no dia 11
de fevereiro de 1982. A ficha de filiação número um foi assinada por Apolonio
de Carvalho, seguido pelo crítico de arte Mário Pedrosa, pelo crítico
literário Antonio Candido e pelo historiador e jornalista Sérgio
Buarque de Hollanda.
O partido obteve em 1985 a sua primeira
prefeitura de uma capital, Fortaleza. Maria Luíza Fontenele foi
a primeira mulher a ser prefeita de uma capital.
Em 1988, a prefeitura da
maior cidade do Brasil (São Paulo) foi ganha por Luiza Erundina, primeira
mulher a governar a metrópole. Vencendo também na cidade vizinha de São
Bernardo do Campo, o Maurício Soares e na cidade de Campinas por Jacó
Bittar. Vence também na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul com Olívio
Dutra que, seguido de Tarso Genro, Raul Pont e Tarso Genro de novo,
totalizaria dezesseis anos de administração petista na cidade, assim como na
cidade de Vitória, Espírito Santo com Vítor Buaiz.
Consegue ótimas colocações, na cidade
de Belo Horizonte onde Virgílio Guimarães ficou em segundo
lugar por 2% dos votos e em Goiânia onde Darci Accorsi ficou em segundo lugar,
mas fez mais de 40% dos votos.
Em 1990 Jorge Viana vai ao
segundo turno da eleição para governador do Acre, mas perde por três mil
votos de diferença. Nesse mesmo ano, é feito em São Paulo o primeiro
senador do partido: Eduardo Suplicy (que está atualmente no terceiro
mandato, o que totalizará 24 anos de Senado).
Em 1992 elege Jorge Viana
para prefeito de Rio Branco capital do Acre, onde o mesmo obteve uma grande
aceitação pública no fim do seu mandato.
Em 1994 elege os
governadores nos estados como Espírito Santo e Distrito Federal e
quatro senadores: Marina Silva no Acre, José Eduardo Dutra em Sergipe, Lauro
Campos no Distrito Federal e Benedita da Silva no Rio
de Janeiro.
Em 1998 elege os
governadores do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, do Mato Grosso do Sul, José
Orcírio Miranda dos Santos (o Zeca do PT) e Jorge Viana no Acre,
além de Heloísa Helena e Tião Viana para o senado.
Em 2000 elege pela segunda
vez uma mulher para governar São Paulo, Marta Suplicy. Elege Tarso Genro
para o quarto mandato consecutivo em Porto Alegre, Pedro Wilson Guimarães em Goiânia, João
Henrique Pimentel em Macapá, João Paulo Lima e Silva em Recife,
Célio de Castro (eleito pelo PSB mas que entra no PT em 2001) em Belo
Horizonte, Marcelo Déda em Aracaju, Edmílson Rodrigues em Belém,
entre outras capitais e cidades importantes como Guarulhos, Ribeirão
Preto, Campinas, Caxias do Sul, Londrina, Imperatriz e Corumbá.
Em 2002 elege Aloizio
Mercadante, senador da República com 10.497.348 votos, a maior
votação já registrada no país até então.
Em 2002 chega à Presidência da
República pela primeira vez. Lula da Silva foi eleito Presidente
da República na ocasião, juntamente com a maior bancada de deputados federais,
de 91 deputados, eleita para o Congresso Nacional. João Paulo Cunha é
eleito presidente da câmara dos deputados em 2003, sendo o primeiro petista e o
primeiro sindicalista a obter o cargo. Nas eleições de 2002 o PT elege Wellington
Dias para o governo do Piauí, reelege Jorge Viana no Acre e Zeca do
PT no Mato Grosso do Sul. Além de eleger 10 senadores: Paulo Paim (RS), Ideli
Salvatti (SC), Flávio Arns (PR), Ana Julia Carepa (PA),
Marina Silva (AC), Aloizio Mercadante (SP), Delcídio Amaral (MS), Serys
Slhessarenko (MT), Fátima Cleide (RO) e Cristovam Buarque (desfiliou-se
em 2005).
Em 2004, nas eleições municipais,
o partido perdeu em importantes centros urbanos (como as prefeituras de São
Paulo, Campinas, Santos, Goiânia, Ribeirão Preto e Porto Alegre, onde o partido
se mantinha no poder há dezesseis anos), Entretanto, o número total de
prefeitos eleitos pelo PT no país subiu de 187 para 411. Na terceira mais
importante cidade do país, Belo Horizonte, o PT conseguiu reeleger o prefeito Fernando
Pimentel e em Recife, quarta maior cidade do país, reelege João Paulo.
O atual presidente do PT desde 11
de outubro de 2005 é Ricardo Berzoini. Deputado federal,
Berzoini era secretário-geral do partido e foi escolhido candidato do Campo
Majoritário depois que o então presidente, Tarso Genro, desistiu da
disputa.
O Partido dos Trabalhadores é o único
partido no Brasil com eleições diretas para todos os cargos da direção
partidária, em todos os níveis - municipal, estadual e federal - através do
processo de eleições diretas (PED), que ocorre a cada três anos. É
necessário lembrar, no entanto, que em função da sua concentração cada vez
maior em uma ação política pautada pelo calendário eleitoral, que o PT acabou
por girar, cada vez mais, em torno da figura individual de Lula e do
grupo ideologicamente mais afinado com ele, o Campo Majoritário (sucessor
da tendência Articulação) que acabaria por se impor ao partido como facção
dominante, a partir dos expurgos das correntes de extrema-esquerda no
interior do partido no início da década de 1990, que fundaram o PSTU (Partido
Socialista dos Trabalhadores Unificado), o PCO (Partido da Causa
Operária), e também o PSOL no começo da década de 2000.
Em 2008, nas eleições municipais,
venceu em importantes cidades do Estado de São Paulo. Luiz Marinho ganha
no segundo turno a prefeitura de São Bernardo do Campo. Emídio de
Souza foi reeleito prefeito de Osasco, no primeiro turno. Márcia
Rosa vence a eleição em Cubatão e o PT volta a ter uma
prefeitura na Baixada Santista, fato que não ocorria desde a eleição de
1992. Quando David Capistrano foi eleito em Santos, com apoio da
então prefeita Telma de Souza.
Em 01 de abril de 2010,
o partido reconquistou a prefeitura de Goiânia, após a renúncia do então
prefeito Iris Rezende, do PMDB. No seu lugar assumiu o petista Paulo
Garcia.
Em 31 de outubro de 2010 , Dilma Vana
Roussef é eleita Presidente do Brasil tornando-se a primeira mulher a
assumir o cargo na história da república.
O PT jamais elegeu um governador no Estado
de São Paulo, o mais importante e influente da Federação, ainda que sempre
esteve presente nas disputas, desde a redemocratização.
Candidatos
a Presidentes da República:
-
Lula da Silva 1989
-
Lula da Silva 1994
-
Lula da Silva 1998
-
Lula da Silva 2002
-
Lula da Silva 2006
-
Dilma Rousseff 2010
Fonte:
site Wikipédia 18/04/2013
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