Ideologia: Terceira via, Social-democracia, Liberalismo
social, Socialismo Democrático, parlamentarismo.
Partido Popular Socialista (PPS)
foi um partido político do Brasil que surgiu da decisão de
parte da executiva nacional do Partido Comunista Brasileiro (PCB) de
dissolver o partido e fundar um novo. O PPS foi criado frente a uma nova ordem
internacional, após a queda dos antigos modelos comunistas (fim da URSS e
da Guerra Fria).
Seu código eleitoral era o
23, o mesmo utilizado anteriormente pelo PCB. Sua fundação ocorreu em 1992 e
obteve registro permanente em 19 de março de 1992.
Seus principais aspectos programáticos
são a "radicalidade democrática", uma nova definição do socialismo,
pautado no humanismo e no internacionalismo, o que o classifica para alguns
como partido defensor da social-democracia.
Em 1992, Roberto Freire e seus
seguidores fundam o Partido Popular Socialista, defensor da esquerda
moderada, da social democracia e do socialismo democrático. O
novo partido também apóia a terceira via, uma corrente ideológica proposta
pelo britânico Anthony Giddens, que busca conciliar a esquerda política com
a direita. No plebiscito de 1993, o PPS defendeu a república
parlamentarista, o que indica que defenda o parlamentarismo.
Itamar teve a difícil tarefa de
governar o país, desapoiado e desacreditado pelos brasileiros. A imensa inflação da
época também foi um grande castigo para o governo Itamar Franco. Contudo, foi
nesse governo que nasceu o Plano Real, que estabilizou a economia do país.
O partido, representado por seu
fundador, Roberto Freire, assumiu a liderança do governo na Câmara dos
Deputados. Junto ao PSDB e ao PC do B, o PPS apóia a república
parlamentarista no plebiscito de 1993. O partido tenta atrair figuras
do Partido dos Trabalhadores para o governo, como a ex-prefeita de São
Paulo, Luiza Erundina, que foi ameaçada de expulsão caso aceitasse a
proposta. Itamar Franco viria a se filiar ao PPS em 2009, sendo eleito senador
por Minas Gerais em 2010 pelo partido.
Mesmo apoiando o Plano Real, criado
pelo tucano Fernando Henrique Cardoso enquanto ministro da Fazenda, o PPS
decide se manter ligado à esquerda política e integra a coligação do PT na eleição
presidencial de 1994, a primeira eleição em que o partido participa. A chapa ''Frente
Brasil Popular' encabeçada pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva, em sua
segunda tentativa de alcançar a Presidência, também era composta por PSB, PC
do B, PV e PSTU.
Impulsionado pelo sucedo do Real e
pela estabilização da economia, Fernando Henrique vence a eleição ainda no
primeiro turno, o que coloca o PPS na oposição do governo FHC.
Em 1998, o PPS lança o recém-filiado
Ciro Gomes à Presidência da República. A coligação de Ciro era formada também
pelo PL (hoje PR) e pelo extinto PAN. O candidato à
vice-presidente foi o presidente nacional da sigla, Roberto Freire. A coligação
fica em 3º lugar, com mais de 7 milhões de votos. Mesmo relacionado à
escândalos políticos, Fernando Henrique consegue se reeleger na Presidência,
novamente em primeiro turno. O partido não consegue eleger nenhum governador ou
senador.
Em 2002, o PPS decide lançar Ciro
Gomes à Presidência mais uma vez. Após o relativo sucesso nas eleições de 1998,
o partido forma uma coligação mais poderosa, composta pelas duas maiores siglas
trabalhistas do país: o PTB e o PDT. A eleição presidencial de
2002 foi uma das mais concorridas de toda a história brasileira, principalmente
porque contava com quatro candidatos principais: Lula, José Serra, Ciro e Anthony
Garotinho.
Ciro chegou a aparecer em segundo
lugar nas pesquisas eleitorais, sendo cotado para disputar o segundo turno com
o candidato petista. Porém sua candidatura foi alvo da campanha do PSDB,
encabeçada por Serra, que desestabilizou o sucesso do candidato pepessista,
fazendo-o terminar a eleição em quarto lugar. No segundo turno, apóia Lula,
sendo convidado a integrar o governo do petista, levando o PPS para o poder
mais uma vez.
Além de eleger a ex-mulher de Ciro, Patrícia
Saboya, senadora pelo estado do Ceará, o PPS também conquista os governos do
Amazonas, como Eduardo Braga, e de Mato Grosso, como Blairo Maggi.
Durante as eleições de 2006, o
PPS apoiou de forma efetiva a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à
Presidência da República, embora nunca tenha formalizado adesão à coligação
PSDB-PFL de Alckmin. Nas eleições estaduais, fez coligações com o PFL como no
Rio de Janeiro, lançando Denise Frossard para o governo com o apoio
do prefeito César Maia do PFL. Elegeu Marina Maggessi e
Leandro Sampaio como deputada federal, pelo Rio de Janeiro.
Mantendo a postura que adota desde
2003, permanecendo na oposição ao governo petista. Com a morte do ex-presidente
e senador pelo PPS, Itamar Franco, o partido perdeu sua única cadeira no
Senado. O presidente nacional da sigla é Roberto Freire e o líder na Câmara é
Rubens Bueno.
Em 17 de abril de 2013 foi
fundido ao PMN para formar a Mobilização Democrática (MD),
ainda não realizado.
Candidatos
a Presidentes da República:
-
Ciro Gomes 1998
-
Ciro Gomes 2002
Fonte:
site Wikipédia 18/04/2013
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