Ideologia: Progressismo, Nacionalismo,
Conservadorismo.
O Partido Progressista, cuja
sigla oficial é PP, é um partido político do Brasil.
Com1 416 166 filiados em maio de 2012, é o terceiro maior
partido do país, atrás apenas do Partido do Movimento Democrático Brasileiro
(PMDB) e do Partido dos Trabalhadores (PT). Suas cores são o vermelho,
o branco e o azul e seu símbolo é uma flor estilizada. Seu código
eleitoral é o 11.
Sua mais conhecida liderança é o
político, engenheiro e empresário paulista Paulo Maluf, concorreu
indiretamente à Presidência da República em 1985, pleito, que na ocasião
foi vencido por Tancredo Neves, e diretamente em 1989 no qual ficou em 5°
lugar, pleito este vencido por Fernando Collor. Maluf conquistou então a
Prefeitura de São Paulo em 1992, tendo sido responsável por
grandes obras de engenharia e projetos habitacionais, inclusive tendo sido
considerado em pesquisa do Datafolha, o melhor prefeito que a cidade já teve. —
o PP ainda é o maior partido do Rio Grande do Sul, tendo eleito em 2010 a jornalista política Ana
Amélia Lemos como senadora pelo estado, numa coligação entre PP, PSDB e
PPS — Em Santa Catarina o partido mostra suas forças principalmente
em torno da família Amin, Esperidião Amin foi eleito duas vezes
governador e também prefeito da capital, Florianópolis, sua mulher Ângela
Amin elegeu-se duas vezes prefeita de Florianópolis e por duas vezes
disputou a eleição para governador do estado, tendo perdido ambas, inclusive em
2010 para o democrata Raimundo Colombo.
Outros membros históricos do PP são os
economistas Roberto Campos (falecido em 2001 quando ainda
estava filiado ao partido),Antônio Delfim Netto (que em 2005 saiu
e ingressou no PMDB), e Pratini de Moraes (ainda membro do PP),
todos ministros da área econômica do governo federal no período do regime
militar, além de Affonso Celso Pastore (que também se desfiliou do
PP), presidente do Banco Central do Brasil no governo João
Figueiredo. O atual presidente do partido, o senador fluminense Francisco
Dornelles, igualmente foi Ministro da Fazenda de Tancredo Neves e Ministro
da Indústria e Comércio de Fernando Henrique Cardoso.
Atualmente o PP apoia o governo Dilma
Rousseff, tendo seu filiado Aguinaldo Ribeiro como Ministro das
Cidades.
História:
Arena:
o partido do governo militar:
As origens do Partido Progressista
estão ligadas à ditadura militar (1964–85), quando surgiu a Aliança
Renovadora Nacional (Arena) — partido do governo — e, posteriormente, ao
processo de redemocratização do Brasil e à eleição de Tancredo Neves e José
Sarney, presidente e vice-presidente da República, pelo Colégio Eleitoral em
janeiro de 1985.
No momento em que se decidia a
sucessão do presidente João Figueiredo (1979-1985), o Partido Democrático Social
(PDS), então partido de apoio ao governo, conseguiu impedir, na Câmara dos
Deputados, o restabelecimento das eleições diretas, mas não evitou a disputa
interna pela candidatura presidencial. O PDS dividiu-se em dois grupos e dois
candidatos, o então ministro Mário Andreazza e o ex-governador Paulo Maluf.
Com a vitória de Maluf na Convenção, o
partido se desagregou. Uma de suas facções fundaria o PFL (Partido da Frente
Liberal) e se aliaria ao PMDB para apoiar Tancredo Neves, enquanto a outra
seguiria seu caminho até a derrota no Colégio Eleitoral. De partido de governo,
o PDS passa ao declínio na oposição, à espera de melhores dias, preservando
seus espaços. A fragmentação do quadro partidário brasileiro, contudo, vai
aumentando ao sabor das crises políticas pós-Constituinte de 1988. Com a
gradual normalização da vida política, após o impeachment de ex-presidente
Collor de Mello, começa a nascer o atual Partido Progressista. Em 1993, o PDS
funde-se com o Partido Democrata Cristão (criado em 1988) e nasce o Partido
Progressista Reformador (PPR).
Partido
Progressista Reformador (PPR):
Em convenção nacional datada de 4
de abril de 1993 o PDS se fundiu ao Partido Democrata
Cristão (criado em 1985) e deu origem ao Partido Progressista Reformador
(PPR). A nova agremiação disputou as eleições de 1994 e viu o senador Esperidião
Amin ficar em sexto lugar na disputa pela Presidência da República,
elegendo ainda três governadores de estado (Amazonino Mendes no Amazonas,
Orleir Cameli no Acre e Siqueira Campos no Tocantins),
dois senadores e cinquenta e dois deputados federais. Porém o reagrupamento de
forças estaduais de perfil moderado e conservador seguiu adiante com a fusão,
em 1995, entre o Partido Progressista Reformador e o primeiro Partido
Progressista (PP), criado em 31 de janeiro de 1993 após a
fusão de duas outras legendas, união que deu origem ao Partido
Progressista Brasileiro (PPB), desde logo comprometido com o apoio ao Plano
Real, ao governo Fernando Henrique Cardoso e à estabilização
econômica do Brasil.
Partido
Progressista Brasileiro (PPB):
O primeiro embate para o novo partido
aconteceu nas eleições municipais de 1996 quando seus candidatos conquistaram
625 prefeituras dentre as quais em Manaus com Alfredo Nascimento,
em Palmas com Manoel Odir Rocha e em São Paulo com Celso
Pitta, cujo triunfo demonstrou a predominância de Paulo Maluf sobre os rumos do
partido. Quatro anos mais tarde o partido triunfaria em Florianópolis com Ângela
Amin, a mais vistosa das 618 vitórias do partido. Em 1998 o PPB elegeu
Esperidião Amin governador de Santa Catarina e Neudo Campos governador
de Roraima obtendo também duas cadeiras no Senado e sessenta
assentos na Câmara dos Deputados em 1998, números que refluiriam drasticamente
em 2002 quando a legenda perdeu as disputas por cargos majoritários e elegeu
apenas quarenta e nove deputados federais.
Partido
Progressista (PP):
Findo
o governo Cardoso e completado mais um ciclo na vida política do país, a
Convenção Nacional do PPB, buscando inspiração nas transformações políticas
internacionais, decide, em 4 de abril de 2003, alterar sua
denominação para Partido Progressista (PP). Com a eleição do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, o PP passou a
integrar a base de apoio ao novo presidente no Congresso Nacional,
salientando seu temor em ser diminuído como ocorrera na única vez que fora
oposição ao governo Sarney. Foi citado durante o Escândalo do
Mensalão e principal protagonista do escândalo do Detran-RS.
Candidatos
a Presidentes da República:
-
Paulo Maluf 1989
-
Esperidião Amin 1994
Fonte:
site Wikipédia 18/04/2013
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