Um
senhor da localidade de Boa Vista chamado Felipe Sestrem contou que saia sempre
da localidade de Colônia em São João Batista,
para fazer compras em Brusque a
pé. Ele tinha que ir num dia para voltar no outro, tudo pelo mato adentro.
Quando
ele chegou pelo picadão, encima do morro que hoje se chama Morro da Onça,
próximo à casa de Nicolau Franzoi, encontrou com um animal enorme.
Assustado puxou uma pistola que carregava na
cinta, carregada de chumbo grosso até a boca, e atirou pegando na paleta do
bicho, que pulou nele. Felipe desviou do animal e se soltou morro abaixo, onde
havia uma descida grande.
Ele
teve a sorte que o mato era muito limpo, pois conseguiu cair sem se trancar em
nenhuma vegetação, pois o animal se batia atrás dele. Quando chegou embaixo na
grota, e começou subir no outro lado, ele viu que o bicho não estava mais atrás
dele.
Observou
que o animal estava se batendo para morrer próximo a um ribeirãozinho. Foi até
lá e acabou de matá-lo com um facão. Depois subiu o morro novamente e chamou
Nicolau para ele ver que bicho era aquele.
Chegando
lá o homem falou assustado:
- Meu Deus é uma pantera!
A
partir daí, aquele local passou a se chamar em italiano “Monte della Pantera”,
que em português quer dizer “Morro da Onça”, nome que até hoje é conhecida
àquela comunidade.
Fonte:
Firmino José Franzoi
Pesquisador:
Ivã Alessandro Franzoi
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