Pepistas querem garantias de que terão
espaço na coligação.
Menos de 15 dias depois de discutir o
futuro da aliança com o PMDB, é a vez de Raimundo Colombo (PSD) sentar-se a mesa
com o PP. O objetivo do governador, a exemplo da conversa com os peemedebistas,
é o mesmo: garantir o apoio dos pepistas ao seu projeto de reeleição.
O encontro está marcado para as
10h30min desta segunda-feira, no Hotel Floph, no Centro de Florianópolis. A
expectativa é reunir cerca de 120 lideranças do PP catarinense, entre
prefeitos, vereadores, deputados estaduais e deputados federais. É provável que
Colombo repita aos pepistas boa parte do que disse aos peemedebistas na semana
retrasada sobre seus planos para um eventual segundo mandato — quer dar
continuidade ao Pacto por Santa Catarina e realizar mudanças
administrativas.
Num segundo momento da conversa,
Colombo deve defender o que considera a aliança dos sonhos, com PMDB e PP ao
seu lado no palanque. Apesar das resistências declaradas pela cúpula
peemedebista, não é segredo para ninguém que o cenário ideal para o governador
é ter um vice do PMDB e um senador pepista — o nome do PP é o deputado
estadual Joares Ponticelli.
O que os pepistas querem saber é a
opinião de Colombo sobre a proposta defendida nos bastidores por Luiz
Henrique da Silveira (PMDB). O senador tem falado na possibilidade de a aliança
do governador ter dois candidatos ao Senado: um do PMDB e outro do PP. A
alternativa é rejeitada pelos pepistas, que vão deixar isso claro hoje.
— Essa ideia (de ter dois
candidatos a senador) não tem fundamento, não tem lógica nem razoabilidade. Não
é um projeto sério: é o projeto de alguém que quer sacanear alguém. E disso não
vamos participar — fala Ponticelli.
Até mesmo os pepistas que não gostam
da ideia de subir no mesmo palanque que os peemedebistas esperam pela
manifestação do governador. Exemplo é o deputado federal Esperidião Amin, que
não estará no encontro de hoje porque viajou a Stuttgart, na Alemanha, onde
participa de Congresso de Mobilidade Urbana.
— Seria bom para o Estado se o
governador escolhesse seu caminho — resume Amin.
Fonte: Site A Notícia 02/06/2014
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