O PSOL (Partido Socialismo e
Liberdade) deu a largada, na manhã deste domingo, à confirmação dos nomes
que aparecerão nas urnas quando os catarinenses forem votar em outubro.
O
único vereador do PSOL em Florianópolis, Afrânio Boppré, será o candidato a
governador. E o único deputado estadual do partido, Amauri Soares, ocupará
a vaga na disputa ao Senado.
O partido foi o primeiro a ratificar
em uma convenção estadual, realizada no plenarinho da Assembleia
Legislativa, quem disputará as vagas da majoritária. É o início de um processo
que vai até o final do mês de junho com os atos das outras legendas.
— No cenário atual, o
governador está tentando ganhar a eleição por W.O — criticou o presidente
estadual do PSOL, Leonel Camasão, que será candidato a deputado estadual, se
referindo à mega coligação que está sendo construída por Raimundo Colombo,
isolando os adversários.
Nas eleições para deputado estadual,
o partido aposta em um crescimento de sua bancada. Entre os principais
nomes, está o arquiteto e professor da UFSC Elson Pereira, que conseguiu 14%
dos votos na disputa pela prefeitura de Florianópolis em 2012.
Há também o nome do presidente da
Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc), Elisandro Lotin, que tentará
manter a vaga da entidade na Assembleia, representada hoje pelo deputado
Soares, que é sargento da PM.
Cumprida essa meta — que é a
principal da legenda para 2014 —, seria um crescimento de 100% na
representatividade do PSOL. Isso diante do fato de que a vaga na AL foi ganha
após a expulsão de Soares do PDT, seu antigo partido, para construir uma
aproximação eleitoral com o governador. Soares foi então para o PSOL, para
poder continuar fazendo oposição ao governo estadual do PSD.
A vaga de vice-governador ficou em
aberto. Apesar da pré-candidatura de Armindo Maria, o partido vai aguardar a
convenção do PSTU porque está em negociação para formar uma aliança com a
legenda.
Da convenção saem as linhas
mestras de como será a candidatura. O PSOL se propõe a ser a
"alternativa de verdade", um representante dos setores excluídos
do processo político. Afirmavam os presentes: "Única verdadeiramente de
esquerda".
Mas o sucesso das propostas do pequeno
partido, assim como com os maiores partidos do Estado, vai depender
do resultado das urnas no dia 5 de outubro.
— É claro que uma candidatura
nossa ao governo, fosse quem fosse, ia para a eleição para morrer. Mas nós
vamos atirando — garantiu Afrânio, afirmando que, na disputa ao Senado, o
cenário é diferente e o partido tem chance de surpreender.
Fonte: Site A Notícia 14/06/2014
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