O Partido Ecológico Nacional (PEN)
oficializou nesta segunda-feira (30) o apoio à candidatura de Aécio Neves
(PSDB) à Presidência da República.
O anúncio foi feito pelo presidente do PEN,
Adílson Barroso, durante convenção nacional do partido em Barrinha (SP). Mais
cedo, o PSDB anunciou que o vice de Aécio será o senador Aloysio Nunes.
A decisão do PEN foi anunciada no
último dia permitido em lei para a realização de convenções partidárias.
O partido tinha três possíveis nomes à
presidência. Mas, de acordo com Barros, os pré-candidatos Denise Abreu,
Bertolino Ricardo Almeida e Ana Maria Rangel não apresentaram plano de governo
e nem condições para concorrer ao cargo. “Eles não demonstraram potencial para
ser o candidato do PEN.”
O partido decidiu ainda apoiar o
tucano Geraldo Alckmin na disputa pelo governo de São Paulo.
Ainda segundo o presidente da legenda,
o PEN tem condições de eleger nas próximas eleições de 8 a 15 deputados
federais.
“Eu não quero colocar o meu partido no
hall dos que não aguentam ver uma eleição e já lançam candidatos sem potencial.
Candidato tem que ter condições de concorrer. O Brasil é muito grande, eles têm
que ter maneiras, por exemplo, de sair do Ceará de manhã, passar por Manaus e
depois ir até o Rio de Janeiro no mesmo dia. E eles não apresentaram isso para
mim e nem um plano de governo”, justificou.
Para Barroso, o apoio ao tucano vai
ajudar a propagar o conceito pregado pelo PEN. “Somos um partido que defende a
sustentabilidade e a ecologia e vemos as nossas ideias no Aécio [Neves].
Precisamos de alguém com potencial, não podíamos nos aventurar.”
Denise Abreu defendeu candidatura
própria: Diante das declarações do presidente do partido, a advogada Denise
Abreu – que era um dos possíveis nomes para concorrer à presidência pelo PEN –
afirmou que não houve falta de planejamento e que foram entregues o cronograma
e o plano de governo.
“Na convenção estadual ele [Barroso]
havia me anunciado como a futura presidente. Não sei o que aconteceu, gostaria
de entender em que ele se baseou para isso”, disse.
Para Denise, ela teria condições
legais e potencial para encarar a corrida presidencial.
“Em três meses de trabalho pelas redes
sociais conseguimos atingir a marca de 2,2% das intenções de voto, segundo as
pesquisas. O próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não exige que se
comprove que você tem dinheiro para se candidatar”, afirmou.
Fonte:
site globo.com 01/07/2014
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