Anarquismo (do grego ἀναρχος, transt. anarkhos,
que significa "sem governantes", é uma filosofia
política que engloba teorias, métodos e ações que objetivam a
eliminação total de todas as formas de governo compulsório.
De um modo geral, anarquistas são
contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita e,
assim, preconizam os tipos de organizações libertárias baseadas
na livre associação.
Anarquia significa ausência
de coerção e não a ausência de ordem. A noção equivocada de
que anarquia é sinônimo de caos se popularizou entre o fim do século
XIX e o início do século XX, através dos meios de comunicação e de
propaganda patronais, mantidos por instituições políticas e religiosas.
Nesse período, em razão do grau
elevado de organização dos segmentos operários, de fundo libertário, surgiram
inúmeras campanhas antianarquistas. Outro equívoco banal é se
considerar anarquia como sendo a ausência de laços de solidariedade
(indiferença) entre os homens, quando, em realidade, um dos laços mais
valorizados pelos anarquistas é o auxílio mútuo. À ausência de ordem -
ideia externa aos princípios anarquistas -, dá-se o nome de "anomia".
Há diversos tipos e tradições de
anarquismo, os quais não são mutuamente exclusivas. Cada vertente do
anarquismo tem uma linha de compreensão, análise, ação e edificação
política específica, embora todas vinculadas pelos ideais base do anarquismo.
Correntes do anarquismo tem sido divididas em anarquismo
social e anarquismo individualista, ou em classificações semelhantes.
A maioria dos anarquistas se opõe a
todas as formas de agressão, apoiando a autodefesa ou a não
violência (anarcopacifismo); outros, contudo, apoiam o uso de outros
meios, como a revolução violenta. Outro conceito, a propaganda
pelo ato, apesar de ter tido um início violento, hoje em dia incorporou
diversos tipos de ações não violentas.
Anarquistas brasileiros:
Avelino
Fóscolo (1864 - 1944)
Domingos
Passos
Edgard
Leuenroth (1888 - 1968)
Florentino
de Carvalho (1889 - 1947)
Lima
Barreto (1881 - 1922)
Jaime
Cubero
José
Oiticica (1882 - 1957)
Maria
Lacerda de Moura (1887 - 1945) - Anarquista Feminista
Maurício
Tragtenberg
Raul
Santos Seixas
Roberto
Freire
Zélia
Gattai (1916 - 2008)
Fonte: Wikipédia
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