Mais uma vez, fiéis que foram a
Copacabana participar da Jornada Mundial da Juventude tiveram grandes
dificuldades para deixar o bairro.
Até as 22h, 865 mil pessoas diferentes passaram pelo local da
cerimônia, segundo cálculo do Datafolha. O pico de presença aconteceu às 18h, com 765.542.
Na saída, os presentes enfrentaram
filas de mais de um quilômetro de extensão para entrar nas estações do metrô.
Por volta das 20h30 , as
filas de duas estações, distantes cerca 1,2 quilômetro uma
da outra, se confundiram.
Os ônibus, superlotados, não
conseguiam atender todos os peregrinos. O trânsito deu um nó. As oito pistas do
túnel que liga Copacabana a Botafogo foram totalmente ocupadas por pessoas que
caminhavam em busca de uma maneira de voltar para casa.
Para minimizar o problema, após a
saída do papa os organizadores pediram ao público para ficar no local por mais
alguns minutos. O apelo foi feito em vários idiomas.
Mais cedo, a superlotação na de fiéis
na área próxima ao palco provocou uma série de desmaios. O clima era de emoção
com a presença do papa, mas houve momentos de tensão. Os que chegaram mais cedo
e conseguiram ficar próximo às grades que separavam o povo do papamóvel foram
pressionados pela massa.
A plateia tinha muitos idosos, que
sofreram mais com a superlotação, mas, mesmo entre os mais jovens, a longa
espera em pé, imóvel, sob chuva, no meio da multidão, mostrou-se difícil de
suportar. Resgatar os desmaiados do meio da multidão exigia grande esforço dos
voluntários, já que a aglomeração dificultava o deslocamento.
Nas cercanias do palco havia grande
desorganização, o que prejudicou cadeirantes e padres que tentavam chegar até
suas áreas correspondentes em frente ao palco.
No fim da noite, manifestantes que
tinham se concentrado em frente à casa do governador Sérgio Cabral, no Leblon,
foram para Copacabana. Ao chegar na orla, o grupo, de 300 pessoas segundo a PM,
decidiu fazer o mesmo trajeto feito horas antes por Francisco.
Fonte: Site Jornal Folha SP 26/07/2013
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