Meta é cortar gastos e melhorar a
arrecadação para economizar R$ 34 milhões até outubro.
Um projeto piloto tenta quebrar as
barreiras da burocracia e do gasto descuidado para colocar no dia a dia de
prefeituras catarinenses práticas comuns à iniciativa privada. Tem hoje sete
municípios participantes, de porte grande, médio e pequeno: Araquari, Garuva,
Gravatal, Itajaí, Jaraguá do Sul, São Francisco do Sul e Santo Amaro da
Imperatriz. A meta do grupo é economizar R$ 34 milhões até outubro deste ano,
12 meses depois do início do programa. Os números foram apresentados durante a
primeira reunião do comitê executivo em Florianópolis nesta
quinta-feira à tarde.
– À medida que você consegue quebrar o
tabu de que o sistema público é impenetrável para a questão privada, como se o
público e o privado tivessem responsabilidades diferentes e os dois não
pudessem se juntar para fazer uma coisa bem-feita, vem o grande resultado –
disse o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Paulo Bornhausen (PSD).
A secretaria é financia R$ 1 milhão do
programa, mas a maior parte dos recursos vem de empresas e entidades privadas,
que contribuíram com R$ 2,5 milhão.
Com três meses de andamento, no
entanto, os municípios terão que correr contra o relógio para cumprirem o
prazo. A fiscalização do andamento mostra que, no âmbito geral, o programa está
com 20 dias de atraso. A demora foi atribuída a uma dificuldade na obtenção dos
dados gerenciais, já que as prefeituras usam diferentes softwares, e também ao
calendário, que teve o recesso de final de ano, além das férias de servidores
concentradas no verão.
A avaliação do diretor-presidente do
Centro de Liderança Pública (CLP), Luiz Felipe d’Ávila, que está executando o
programa junto às prefeituras, é de que será possível correr atrás do atraso
para executar a meta em tempo hábil. Isso deve garantir a meta de curto prazo,
que é cortar gastos desnecessários. Mas ele destaca que os sucessos de longo prazo
dependem de outra coisa:
– Não só atingir os resultados, mas
envolver a cidade. As pessoas precisam sentir que elas são donas dessa agenda,
que isso é uma ferramenta importante para melhorar a qualidade dos serviços
públicos e do investimento público no município – explicando que transformar a
agenda em algo da cidade faz com que as medidas de eficiência na gestão sejam
mantidas mesmo se houver troca de prefeito.
Fonte: Site Jornal A Notícia 07/02/2014
Nenhum comentário :
Postar um comentário