O Partido da República (PR) decidiu
neste sábado (21) remeter para a executiva nacional da legenda a definição
sobre que candidatura apoiar para a Presidência da República.
A decisão, que
será tomada em colegiado composto por 23 integrantes, deverá ser anunciada até
o próximo dia 30.
Durante a convenção nacional,
realizada em Brasília, os membros do partido estavam divididos entre o
lançamento de candidatura própria do senador Magno Malta (ES) ou o apoio à
candidatura de Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) ou Eduardo Campos (PSB).
Diante das divergências internas, os
delegados que participaram da convenção optaram por rejeitar a candidatura de
Malta, que recebeu apenas 16 votos, e deixar a decisão sobre o candidato que
será apoiado nas mãos da executiva, alternativa que teve 122 votos.
Atualmente, o PR compõe a base aliada
do governo no Congresso e comanda o Ministério dos Transportes, com o
ex-senador César Borges. Caso o partido decida não apoiar Dilma, contribuirá
para a redução do tempo de televisão e rádio da petista.
De acordo com o presidente do PR,
Alfredo Nascimento, há "certa divisão" em relação ao apoio para
candidato à Presidência da República. Ele afirmou haver movimentos diferentes
para formar aliança com as três principais candidaturas. "Naturalmente, se
deixarmos de apoiar a Dilma, teremos de entregar o cargo de ministro do
Transporte", disse Nascimento.
Neste sábado, o presidente nacional do
PTB, Benito Gama, informou que o partido, também membro da base aliada, deixará
de apoiar Dilma para apoiar a candidatura de Aécio Neves.
Nesta manhã, durante convenção
nacional do PT que confirmou a candidatura de Dilma, lideranças do partido
consideraram que a saída do PTB afeta pouco a aliança em torno da reeleição, já
considerada forte. A permanência do apoio do PR, no entanto, era dado como
certo entre alguns petistas.
A convenção do PR não contou com a presença
de um dos principais expoentes da sigla, o deputado Anthony Garotinho (RJ),
ex-líder do partido na Câmara. Também faltou ao encontro o deputado Tiririca
(SP). De acordo com a assessoria de imprensa do PR, ambos deixaram de
justificar o motivo da ausência mas encaminharam procuradores para votar.
Fonte: Site O Globo 21/06/2014
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