O PSB definiu nesta terça-feira (19)
sua chapa presidencial com a ex-senadora Marina Silva como candidata à
Presidência da República e o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) como
vice.
Marina era vice na chapa encabeçada
por Eduardo Campos, morto na última quarta-feira (13) num acidente aéreo.
O anúncio foi feito pelo presidente do
PSB, Roberto Amaral, em entrevista coletiva em Recife, seguida por uma nota do
partido oficializando a decisão, que será sacramentada em reunião da Executiva
Nacional da legenda na tarde de quarta-feira em Brasília.
"(O PSB) entende que a melhor
opção partidária na triste circunstância imposta pela tragédia é para o PSB e
para a coligação Unidos pelo Brasil convidar os companheiros Marina Silva e
Beto Albuquerque para liderar nossa chapa presidencial", afirmou a nota
assinada por Amaral.
"Desse pensamento partilha o PSB
de Pernambuco", acrescentou o documento, ressaltando desse modo a
importância da base política de Campos na escolha.
Na nota, o PSB afirmou ainda que a
viúva de Eduardo Campos, Renata, declinou do convite para ser companheira de
chapa de Marina por estar "ainda comovida" com a morte do marido e
pelos "apelos recebidos do partido e da população".
Além de Renata, outros pernambucanos
chegaram a ter seus nomes cogitados para ocupar o posto de vice na chapa
presidencial do PSB, entre eles, o ex-deputado federal e um dos coordenadores
da campanha de Campos, Maurício Rands.
Beto Alburquerque, tido entre aliados
como um hábil conciliador, está em seu quarto mandato de deputado federal.
Líder do PSB na Câmara, comandou a bancada em um momento chave, quando o
partido anunciou seu desligamento do governo da presidente Dilma Rousseff (PT)
para construir a candidatura própria ao Planalto.
Nome organicamente ligado ao partido,
empenhou-se fortemente pela candidatura de Campos em seu Estado,
candidatando-se ao Senado para garantir um palanque ao pernambucano, apesar de
entrar em uma disputa pouco promissora.
Campos morreu na última quarta-feira
(13) quando o avião em que estava caiu em Santos, onde ele cumpriria agenda de
campanha. Outras seis pessoas — dois assessores, um cinegrafista da campanha,
um fotógrafo da campanha e dois pilotos — também morreram na tragédia.
Fonte: Site R7 19/08/2014
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