O PPS, partido da coligação
Unidos Pelo Brasil, que lançou Marina Silva (PSB) como candidata à
Presidência da República, anunciou oficialmente na tarde desta terça-feira (7)
o apoio ao candidato do PSDB, Aécio Neves, no segundo turno da eleição.
De
acordo com o presidente do PPS, deputado Roberto Freire, a decisão foi unânime
e não será alterada caso outros partidos da coligação tomem outro rumo, como
uma possível neutralidade.
Nesta terça-feira (9), Marina Silva
(PSB) se reúne com a Rede Sustentabilidade, grupo político ao qual ela pertence
que se abrigou no PSB para poder concorrer às eleições, para começar a definir
um posicionamento sobre o segundo turno. Na quarta-feira (8), a executiva do
PSB se reúne para tratar do tema. Só na quinta-feira devera ser divulgado o
posicionamento da coligação, que, além de PSB e PPS, inclui PHS, PPL, PRP e
PSL.
Segundo Roberto Freire, o fato de o PPS
ter anunciado o apoio a Aécio antes da coligação é normal e estava dento do
planejado. “O PPS tem autonomia para decidir o que deve fazer da sua vida”,
disse Freire.
“O que foi acertado quando discutimos
esse encaminhamento é que os partidos tinham que se reunir para que tomassem
posições internas. E nós estamos cumprindo com isso. Até porque nós dissemos:
nós vamos ter um consenso, mas tem um pressuposto, nós temos que estar junto
com a candidatura de Aécio, até porque o PPS não admite de forma alguma
discutir nem neutralidade, muito menos apoio a Dilma", declarou.
Para o presidente da sigla, Marina
Silva e os outros partidos da coligação devem seguir o mesmo caminho do PPS.
“Eu tenho impressão que os partidos tão caminhando para isso. E ela [Marina],
no seu discurso logo antes das eleições, ela deu a entender claramente que,
dentro de um acordo programático, isso seria possível muito mais com Aécio do
que com qualquer outra alternativa", informou Freire.
Em relação aos compromissos que Aécio
teria que assumir para receber apoio da coligação, como apoio ao fim da
reeleição e a promessa da escola em tempo integral, Freire afirmou que são
compromissos facilmente concretizados.
“Defender fim da reeleição, tanto
Marina quanto Aécio defendem. Isso está muito fácil. E provavelmente ele não
vai ser contra escola em tempo integral. Do ponto de vista da economia, você
tem uma identidade muito grande das duas equipes. Pode ter alguma divergência
ou detalhe, que facilmente pode ser removido.”
Primeiro turno: Freire disse, ainda,
que o PPS conseguiu atingir o objetivo no primeiro turno de apoiar uma
candidatura que possibilitasse o segundo turno das eleições.
“É muito simples essa decisão, esse
apoio a Aécio porque desde do começo quando o PPS decidiu apoiar Eduardo e
Marina, tinha entre um dos objetivos a viabilização do segundo turno. Fomos
vitoriosos nisso [...]. E a próxima vitória é no segundo [turno] com o Aécio
derrotar Dilma”, declarou.
Fonte:
Site Globo.com 08/10/2014
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