Sargento Soares (PDT) manteve sua
candidatura em protesto ao acordo feito pelos parlamentares.
Acordada desde dezembro, a eleição do
deputado Joares Ponticelli (PP) para a presidência da Assembleia Legislativa de
Santa Catarina nesta sexta-feira só não foi marcada pelo consenso entre as
bancadas devido ao gesto do deputado Sargento Soares (PDT) em manter sua
candidatura ao posto.
Logo no início da sessão preparatória
para a formação da nova mesa diretora, Soares afirmou que pretendia ser
candidato porque não concordava com o que chamou de uma chapa governista.
— Arrisco dizer que é a chapa mais
governista dos últimos dez anos. Minha pretensão singela é mostrar que essa
unanimidade não existe — afirma.
Em resposta, Ponticelli argumentou que
o acordo firmado entre a bancada de apoio ao governo para que o pepista e o
deputado Romildo Titon (PMDB) dividam o mandato na presidência era
democrático e totalmente fundamentado na opinião dos parlamentares.
— Estou há 14 anos nesta
Casa e participei de eleições por consenso e eleições sem consenso. E
quando não há consenso, há um vencedor e um perdedor. E o Legislativo
perde, a sociedade perde — alega.
Após a votação em dois turnos, Ponticelli
foi proclamado presidente da Assembleia com 39 votos, contra um de Sargento
Soares. Em seguida, os parlamentares se reuniram para a formação da chapa que
escolheria os demais integrantes da mesa diretora.
Como o PSD decidiu ficar com apenas
uma das duas vagas a que tinha direito, o PT manteve sua participação no grupo
com a indicação dos deputados Padre Pedro Baldissera e Jailson Lima para os
cargos de segundo vice-presidente e quarto secretário, respectivamente.
Os pessedistas escolheram o deputado
Kennedy Nunes para ser o primeiro secretário. No PSDB, Nilson Gonçalves foi
indicado para ser o segundo secretário. O PMDB ficou com a vice-presidência, a
cargo do deputado Romildo Titon, e com a terceira secretaria, com a indicação
de Manoel Mota.
Fonte: Site Jornal A Notícia 01/02/2013
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