O deputado e pastor Marco Feliciano
(PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara,
afirmou na segunda-feira (15) que o seu partido deverá lançar candidatura
própria na eleição presidencial em 2014.
"O PSC terá candidatura própria.
Quem será o candidato é uma incógnita. Neste momento, eu sou candidato à
reeleição", afirmou o deputado, em entrevista ao apresentador Ratinho, do
SBT.
Para Feliciano, a polêmica envolvendo
o seu nome trouxe benefício para o PSC. "De repente, criou visibilidade. É
um partido que está se estabelecendo. Mostrou que não somos um partido de
aluguel. Isso trouxe dividendos para o partido."
Entrevistado por mais de 40 minutos
pelo apresentador, o deputado criticou a mídia por sempre se referir a ele como
pastor. O nome parlamentar dele, como consta no próprio site da Câmara, é
Pastor Marco Feliciano.
"Existe uma tendência de
desmerecer aquilo que faço. A mídia me apresenta como vilão", disse.
De acordo com ele, a sua saída da
presidência da comissão iria desmoralizar o Congresso. "A maioria dos
líderes decidiu pela minha permanência."
O pastor confirmou que na reunião de
líderes condicionou a sua renúncia à saída da Comissão de Constituição e
Justiça dos deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), ambos
condenados no processo do mensalão.
"Eu
sou ficha limpa", afirmou o deputado.
Feliciano questionou os manifestantes
que fazem passeatas contra ele e disse que neste grupo não existem "pais
de família". "Em mais de 40 manifestações no país inteiro não tiveram
5.000 pessoas", completou.
Fonte:
site Folha SP 15/04/2013
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