O liberalismo é
a filosofia política que tem como fundamento a defesa da liberdade
individual nos campos econômico, político, religioso e
intelectual, da não-agressão,
do direito de propriedade privada e da supremacia
do indivíduo contra as ingerências e atitudes coercitivas do poder
estatal.
Suas raízes remontam
ao taoísmo na China antiga, ao pensamento
Aristotélico grego e ao renascimento e iluminismo.
As influências literárias do
liberalismo incluem John Locke, Martin Luther King, Alexis de
Tocqueville, Adam Smith, David Ricardo, John Stuart Mill.
Seus principais conceitos
incluem individualismo metodológico e jurídico, liberdade de
pensamento, liberdade religiosa, direitos fundamentais, estado de
direito, governo limitado, ordem espontânea, propriedade privada,
e livre mercado.
A palavra "liberal" deriva
do latim, liber ("livre", ou "não-escravo"),
e está associada com a palavra liberdade ou libertário.
O individualismo
metodológico ensina que os indivíduos constituem a unidade básica de
compreensão, juízo e ação na realidade. O individualismo jurídico significa que
as relações de direitos e deveres têm como agente as pessoas humanas.
Coletividades não podem possuir direitos ou deveres a não ser pela coincidência
desses com os indivíduos que a compõem.
A propriedade privada é a
instituição jurídica que reconhece a exclusividade de uso de um bem material
pelo seu possuidor.
Governo limitado é a consequência
da redução do poder político. Para os liberais, todo poder coercitivo deve
ser justificado, sendo a liberdade humana uma presunção universal.
Por ordem
espontânea compreende-se o conjunto de instituições que são criadas pela
ação humana sem a premeditação humana. A linguagem e o mercado são exemplos de
ordem que emergem da sociedade independente do controle de um indivíduo ou de
um grupo. Grandes contribuições foram feitas sobre a teoria de ordem espontânea
pelo economista Friedrich Hayek.
Estado de direito é a aplicação
política da igualdade perante a lei. As leis pairam igualmente acima de todos
os grupos da sociedade, independente de cor, sexo ou cargo político. Não deve,
portanto, representar determinado arbítrio, mas ser objetivamente imparcial.
Livre mercado é o conjunto de
interações humanas sobre os recursos, sem ser restrito pela imposição política
de interesses particulares. Difere-se, assim, de sistemas protecionistas ou
mercantilistas. Enquanto explicava o funcionamenteo do mercado, a economia
clássica de Adam Smith, David Ricardo, Anne Robert Jacques
Turgot e Jean-Baptiste Say também caracterizava-se pela oposição às
formas de restrições ao comércio.
O Liberalismo começou a se
fortalecer em meados do século XIX, após as décadas de 1830-1840, teve sua
maior representação na França. Se juntou mais tarde à ideia no Nacionalismo,
onde foi usado como pilar da Unificação da Alemanha (1864-1870 - Otto von
Bismarck) e a Unificação da Itália (1848 - Mazzini e Garibaldi) .
Fonte: Wikipédia
Ótimo resumo!
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