Presidente da sigla diz que foram apresentadas 35 mil assinaturas certificadas pelos cartórios. O PSD protocolou o pedido de registro do partido no Estado no Tribunal Regional Eleitoral de SC (TRESC), na terça-feira. A expectativa do partido é de que o tribunal libere a oficialização da sigla em até 15 dias.
O presidente do novo partido em SC, o procurador-geral do Estado Nelson Serpa, afirma que foram apresentadas 35 mil assinaturas certificadas pelos cartórios. Mais de 6 mil já foram confirmadas depois disso e 8 mil ainda estariam aguardando as avaliações, segundo o ele. Para Serpa, a superação aos 3,9 mil registros de apoios necessários para a criação do partido era esperada em função da adesão do governador Raimundo Colombo, dos deputados estaduais e de prefeitos e vereadores do DEM.
No pedido de oficialização junto ao TRESC, também foi apresentada a comprovação dos diretórios municipais — que deveriam ser constituídos em pelo menos 15 cidades, e a formação do diretório estadual, que foi firmado no dia 9.
De acordo com a assessoria jurídica do partido, 25 cidades catarinenses confirmaram a instalação dos diretórios. Para que a sigla seja formada nacionalmente, além do apoio de 490 mil pessoas, TREs de nove estados devem encaminhar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) parecer favorável para o surgimento do PSD. Segundo o presidente do PSD catarinense, ao menos 16 estados estão com pedidos de registros encaminhados.
— Não há dúvida de que se atenderá a todos os requisitos exigidos pela legislação — afirma o procurador.
Para concorrer às eleições de 2012, o partido precisa obter o registro nacional do TSE até outubro. De acordo com a assessoria jurídica do partido no Estado, os números superam as exigências mínimas e o partido será criado independentemente de qualquer medida dos adversários.
Listas de apoio à sigla vêm sendo alvo de investigações no país. Em cidades de Santa Catarina, Goiás, São Paulo, Paraná, Amazonas, Rio de Janeiro, há suspeitas de irregularidades, como duplicidade de assinaturas, registro de pessoas que negaram ter assinado a lista e até de pessoas mortas. Em Santa Catarina, também estão sendo investigadas denúncias sobre as listas.
Fonte: Jornal A Notícia online 28/07/2011
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