segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ciência Política: Assistencialismo

A política assistencialista, parte do princípio de se tirar proveito da miséria alheia e desta forma pousar-se como herói incontestável.
É quando o político ciente da condição precária ou da má qualidade de vida do cidadão lhe oferece um alívio momentâneo que refresque por tempo limitado, a situação deplorável em que vive este determinado cidadão.
É a vida de gado de um povo que mesmo marcado ainda consegue esboçar sinais de felicidade. A política assistencialista é formada por políticos muitas vezes inescrupulosos que se escondem por trás de uma suposta boa ação, para desta forma tirar proveito próprio. É saber jogar sujo, e aos olhos das vítimas parecerem limpo, é aprontar e ser respeitado ou defendido pelo povo.
É na ausência de dignidade social, que se prolifera o assistencialismo, é na condição desconfortável do pobre que o político lhe rouba a consciência, é em sua saúde frágil, na escassez de seu dinheiro, que o pobre sente pelo político uma enorme gratidão e quando não, uma paixão idolatrada.
Não é interessante o fim da miséria para o político assistencialista, pois a miséria do cidadão condiciona o político permanecer no poder como cordeirinhos, quando na verdade são lobos devoradores. Se não houver meios de se fazer uma política limpa, onde os princípios de dignidade sejam para todos os cidadãos viveremos presos às vontades das classes dominantes, que não se mobilizam para o fim da miséria deste país.

Fonte: Mateus Brandão de Souza – graduado em História pela FAFIPA.

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