sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Destaque Político SC: Pavan não descarta se lançar candidato à Prefeitura de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de SC

Um dia após receber a notícia que a Justiça rejeitou a denúncia da Operação Transparência, o celular de Leonel Pavan não parou de tocar. Segundo ele, foram diversas manifestações de solidariedade e carinho.
Somente durante parte da manhã de segunda-feira, o tucano diz ter recebido ligações dos senadores Luiz Henrique da Silveira (PMDB), Paulo Bauer (PSDB) e Casildo Maldaner (PMDB), além do vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB) e do presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra.
Mas o ex-governador ficou com os olhos marejados ao lembrar a primeira ligação que recebeu, ainda na tarde de domingo. Eram os filhos e a mulher Maria Bernadete, que tinham acabado de receber a informação. Segundo ele, foram a família e os amigos que o apoiaram durante os meses de desgaste após se tornar pública as investigações da Polícia Federal.
— O que vale agora é que a Justiça fez justiça e continuo com a cabeça erguida, olhando para frente — destacou.
Pavan diz que se sente reoxigenado e que não descarta nada, nem mesmo se lançar candidato à Prefeitura de Balneário Camboriú, embora destaque que seus candidatos são Rubens Spernau e Fabrício de Oliveira. Quando a denúncia da Operação Transparência foi apresentada pelo Ministério Público, Pavan se preparava para assumir o governo e era um dos candidatos da tríplice aliança para o governo do Estado. Atingido pelas suspeitas, o tucano acabou fragilizado e acabou tendo que abrir mão da disputa ao governo. Apesar dos reflexos políticos, o ex-governador diz preferir não comentar as motivações do processo.
— Não quero entrar no mérito se a motivação foi política. Acho que o Ministério Público não faria isso, acredito que foi mais um equívoco jurídico. Não concordei com algumas decisões, mas respeito o MP.
Segundo o advogado de Pavan, Cláudio Gastão da Rosa, desde o início a defesa destacou que a denúncia não tinha "fundamento jurídico". Para Cláudio Gastão, o ponto mais importante do despacho do juiz Alexandre Rosa foi o reconhecimento de que a denúncia foi feita sem o devido amparo jurídico e que os crimes descritos não se moldavam à legislação penal. Além disso, o advogado considerou "pedagógicas" as considerações do magistrado sobre o abuso do uso de escutas telefônicas.

Fonte: Site Jornal A Notícia 12/12/2011

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