Diante da possibilidade de
ocupar uma vaga na Mesa Diretora da Câmara, o PSD vive um racha na bancada para
a escolha do nome que será indicado para a vaga.
Apesar de o deputado Fábio Faria (RN) ser o nome oficial da
legenda, os deputados Julio César (PI), Atila Lins (AM), José Carlos Araújo
(BA) pretendem lançar candidatura avulsa no dia da eleição, prevista para o
próximo dia 4 de fevereiro.
Segundo os dissidentes, o processo de escolha de Fábio Faria,
realizado no final do ano passado, foi feito de forma "viciada".
"Foi carta marcada. Quando chegou ao nosso conhecimento
durante a reunião de que era a hora da escolha, o Fábio Faria já tinha
consultado os colegas. Ele foi informado antes. Foi uma escolha desleal".
"Nós todos ficamos assustados com a forma que foi imposta a
escolha. Vou levar a minha candidatura avulsa ao plenário", afirmou Atila
Lins. Julio César também disse que vai
lançar sua candidatura no plenário.
De acordo com os três
dissidentes, também deve disputar a vaga o deputado Ademir Camilo (MG), que não
foi encontrado pela reportagem.
O líder do PSD, Guilherme
Campos (SP), disse que o nome de Fábio Faria foi aprovado pela maioria da
bancada, após processo de votação.
"Podem falar o que quiser. Ir ao plenário é o direito de cada
um da bancada", disse Campos.
Sobre as queixas dos dissidentes de que Fábio Faria teve
"informação privilegiada" e maior tempo para trabalhar a candidatura,
Guilherme Campos se limitou a dizer: "A candidatura oficial do partido é o
Fábio Faria".
A cadeira que será ocupada na Mesa pelo o partido ainda não foi
definida. O impasse deve-se ao fato de que a legenda tem o mesmo número de deputados
que o PSDB. O tamanho da bancada é considerado como critério para a ordem de
escolha das vagas na cúpula da Câmara.
Está em jogo a segunda vice-presidência que entre outras
atividades exerce a função de Corregedoria da Casa e a primeira secretaria,
responsável pela administração da Câmara.
Fonte: Site Folha de São Paulo 18/01/2013
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