domingo, 7 de julho de 2013

Atualidade: Governo define critérios para divisão de R$ 500 milhões entre os municípios

O governo Raimundo Colombo (PSD) deve publicar até sexta-feira no Diário Oficial o decreto que regulamenta o Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam).
      Criado para socorrer as 295 prefeituras catarinenses, o pacote prevê investimentos de R$ 500 milhões em obras. 
O número de habitantes continua sendo um dos critérios que deve definir quanto cada cidade terá direito a captar em recursos. Está acertado também que as administrações municipais não terão de devolver a verba nem dar contrapartida. Falta estabelecer como será a divisão desse dinheiro, que integra o Pacto por Santa Catarina e foi obtido pelo Estado junto ao BNDES. 
O governo decidiu que nenhum município deve receber menos do que R$ 700 mil. Essa foi uma das reivindicações dos deputados do PT durante a tramitação da proposta na Assembleia Legislativa. O pedido foi rejeitado porque, no entendimento do Centro Administrativo, poderia engessar o projeto. Há ainda a orientação para que as cidades com mais de 50 mil habitantes possam pleitear recursos na ordem de R$ 3 milhões. Os números do IBGE mostram que somente 25 municípios no Estado ultrapassam essa marca. 
— Esses são apenas parâmetros: a definição dos valores que serão repassados a cada município dependerá dos projetos apresentados e da análise do governo sobre a importância de cada investimento — fala o secretário Nelson Serpa (Casa Civil).
Paralelamente as discussões internas em torno dos critérios, o contrato que oficializa o acordo entre o Estado e o BRDE na gestão dos recursos já está preparado e deve ser assinado nos próximos dias, dependendo da agenda do governador. O pacote está sob a responsabilidade da Secretaria Estadual da Fazenda. 
A expectativa é de que, uma vez assinado o contrato e regulamentada a lei, os primeiros projetos sejam encaminhados pelas prefeituras ao governo estadual. Entre as obras que podem ser incluídas no Fundam estão os investimentos em infraestrutura (logística e mobilidade urbana), saúde, educação, assistência social, desporto e lazer, saneamento básico e compra de equipamentos. Nenhum município terá de devolver o dinheiro nem dar contrapartida.
Fontes ligadas ao Executivo e pelo menos 10 deputados confirmaram ao Diário Catarinense em maio que há um acordo para que cada um dos 44 deputados (incluindo os quatro licenciados e os oito da oposição) tenha o direito de indicar R$ 3 milhões em obras e ações nas prefeituras. O governo alega que "para um melhor aproveitamento dos recursos, os parlamentares catarinenses terão papel importante no processo" e vão atuar na "identificação das prioridades de investimento".

Fonte: site Jornal A Noticia 04/07/2013

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