quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Ciência Política: Democratas 25

Ideologia: Conservadorismo, Liberalismo econômico, Democracia cristã.
Democratas (DEM) é um partido político brasileiro de centro-direita/direita cujas ideologias políticas são o liberalismo e o conservadorismo liberal. O partido é membro da Internacional Democrata Centrista junto com diversos outros partidos de direita como a CDU na Alemanha ou a UMP na França. Foi refundado em 28 de março de 2007, em substituição ao Partido da Frente Liberal (PFL). Seu código eleitoral é o 25 e suas cores oficiais são o azul, o verde e o branco.
O DEM afirma ser defensor da ética, da democracia, do exercício dos direitos humanos, da economia de mercado e do liberalismo econômico.
De acordo com o cientista político Jairo Nicolau, a refundação do PFL como DEM teve como objetivo coroar um processo geral de modernização do partido. "O DEM gostaria de ser um partido de direita moderno, com um novo programa e dirigido às camadas médias urbanas; uma espécie de Partido Conservador do Reino Unido", diz. De acordo com ele, isso explicou a saída de membros históricos da direção do partido e a ascensão de jovens dirigentes como Rodrigo Maia, Kátia Abreu e Gilberto Kassab.
Junto com o PSDB e o PPS, o Democratas forma o maior bloco oposicionista durante o governo Lula e o governo Dilma, único momento em sua história onde foi oposição. Em todos os outros momentos, integrou a base governista.
O Democratas é o sucessor da antiga Frente Liberal (PFL), que por sua vez foi uma dissidência do antigo Partido Democrático Social (PDS).
Em 28 de março de 2007, o partido muda de nome para recuperar sua imagem após péssimos resultados nas eleições de 2006, em que perdeu dezenove cadeiras na Câmara dos Deputados e uma cadeira no Senado, além de conquistar apenas o governo do Distrito Federal. O primeiro nome escolhido foi "Partido Democrata" (PD). Entretanto, decidiram modificar sua sigla para DEM e seu nome para "Democratas". A eleição do deputado fluminense Rodrigo Maia como presidente do partido indica uma mudança de núcleo do Nordeste para o Rio de Janeiro e São Paulo.
A tentativa de uma nova imagem para o antigo PFL não chegou a ser uma aspiração isolada, na verdade quando da organização da ainda Frente Liberal um dos nomes cogitados para a nova agremiação foi o de "Partido Liberal Progressista" (PLP), contudo tal ação não vingou.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas durante o governo Collor uma informação atribuída ao Ministro da Justiça Jarbas Passarinho (e por ele negada com veemência) dava conta de que o PDS e PFL teriam a intenção de se reagrupar no "Partido Social Liberal" (PSL), aliás o termo "social" surgiu como alternativa para uma mudança de nome do partido algum tempo depois, entretanto havia quem apregoasse somente a alteração na expressão "frente" de modo a preservar a sigla PFL.
Durante a transição para a nova sigla foi revelado por Jorge Bornhausen que "PFL" era uma denominação provisória apesar de decorridos vinte e dois anos desde a fundação do partido e a expressão "democratas" serve como um contraponto ao que ele qualificou de "onda de populismo" na América do Sul.
O partido aposentou alguns dos antigos líderes, os trocando por líderes mais jovens. A renovação inclui o ar de novidade a figuras do passado, como Gilberto Kassab e José Roberto Arruda, ou nomes de expressão antes regional, como Kátia Abreu. Como grandes conquistas até o momento, o partido conseguiu a derrubada da CPMF, tendo sua bancada fechado questão no Senado Federal contra a contribuição, defendendo a filosofia liberal de redução da carga tributária, e a prefeitura do Município de São Paulo, maior cidade do país e terceiro orçamento da nação, perdendo apenas para o estado de São Paulo e para a União.
Para as eleições de 2010, DEM, PSDB e PPS já formalizaram um pré-acordo para a constituição da coligação oposicionista, intitulada "Bloco Democrático-Reformista". Assim, o DEM lançou o deputado do Rio de Janeiro, Índio da Costa, como candidato à vice-presidente na chapa do candidato à presidente do PSDB, José Serra.
Em novembro de 2009, o partido defrontou-se com o escândalo Mensalão do GDF ou mensalão do DEM de Brasília, envolvendo o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. No entanto, como o partido assumiu uma posição firme de deliberar pela expulsão de Arruda, o mesmo pediu desfiliação do partido no dia 10 de dezembro de 2009, para evitar um desgaste político ainda maior.
Cisão de 2011
Gilberto Kassab e outros correligionários insatisfeitos decidem criar em 2011 o Partido Social Democrático, dedicado a uma orientação política menos conservadora e mais centrista. O Democratas recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral contra a criação da nova sigla, porém sem êxito. O partido perdeu para o PSD dezessete deputados federais, uma senadora (Kátia Abreu), um governador (Raimundo Colombo) e diversos deputados estaduais e vereadores.

Fonte: site Wikipédia 18/04/2013

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