sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Ciência Política: Partido Popular Socialista 1992 a Hoje

Ideologia: Terceira via, Social-democracia, Liberalismo social, Socialismo Democrático, parlamentarismo.

Partido Popular Socialista (PPS) foi um partido político do Brasil que surgiu da decisão de parte da executiva nacional do Partido Comunista Brasileiro (PCB) de dissolver o partido e fundar um novo. O PPS foi criado frente a uma nova ordem internacional, após a queda dos antigos modelos comunistas (fim da URSS e da Guerra Fria).
Seu código eleitoral era o 23, o mesmo utilizado anteriormente pelo PCB. Sua fundação ocorreu em 1992 e obteve registro permanente em 19 de março de 1992.
Seus principais aspectos programáticos são a "radicalidade democrática", uma nova definição do socialismo, pautado no humanismo e no internacionalismo, o que o classifica para alguns como partido defensor da social-democracia.
Em 1992, Roberto Freire e seus seguidores fundam o Partido Popular Socialista, defensor da esquerda moderada, da social democracia e do socialismo democrático. O novo partido também apóia a terceira via, uma corrente ideológica proposta pelo britânico Anthony Giddens, que busca conciliar a esquerda política com a direita. No plebiscito de 1993, o PPS defendeu a república parlamentarista, o que indica que defenda o parlamentarismo.
Itamar teve a difícil tarefa de governar o país, desapoiado e desacreditado pelos brasileiros. A imensa inflação da época também foi um grande castigo para o governo Itamar Franco. Contudo, foi nesse governo que nasceu o Plano Real, que estabilizou a economia do país.
O partido, representado por seu fundador, Roberto Freire, assumiu a liderança do governo na Câmara dos Deputados. Junto ao PSDB e ao PC do B, o PPS apóia a república parlamentarista no plebiscito de 1993. O partido tenta atrair figuras do Partido dos Trabalhadores para o governo, como a ex-prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, que foi ameaçada de expulsão caso aceitasse a proposta. Itamar Franco viria a se filiar ao PPS em 2009, sendo eleito senador por Minas Gerais em 2010 pelo partido.
Mesmo apoiando o Plano Real, criado pelo tucano Fernando Henrique Cardoso enquanto ministro da Fazenda, o PPS decide se manter ligado à esquerda política e integra a coligação do PT na eleição presidencial de 1994, a primeira eleição em que o partido participa. A chapa ''Frente Brasil Popular' encabeçada pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva, em sua segunda tentativa de alcançar a Presidência, também era composta por PSB, PC do B, PV e PSTU.
Impulsionado pelo sucedo do Real e pela estabilização da economia, Fernando Henrique vence a eleição ainda no primeiro turno, o que coloca o PPS na oposição do governo FHC.
Em 1998, o PPS lança o recém-filiado Ciro Gomes à Presidência da República. A coligação de Ciro era formada também pelo PL (hoje PR) e pelo extinto PAN. O candidato à vice-presidente foi o presidente nacional da sigla, Roberto Freire. A coligação fica em 3º lugar, com mais de 7 milhões de votos. Mesmo relacionado à escândalos políticos, Fernando Henrique consegue se reeleger na Presidência, novamente em primeiro turno. O partido não consegue eleger nenhum governador ou senador.
Em 2002, o PPS decide lançar Ciro Gomes à Presidência mais uma vez. Após o relativo sucesso nas eleições de 1998, o partido forma uma coligação mais poderosa, composta pelas duas maiores siglas trabalhistas do país: o PTB e o PDT. A eleição presidencial de 2002 foi uma das mais concorridas de toda a história brasileira, principalmente porque contava com quatro candidatos principais: Lula, José Serra, Ciro e Anthony Garotinho.
Ciro chegou a aparecer em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, sendo cotado para disputar o segundo turno com o candidato petista. Porém sua candidatura foi alvo da campanha do PSDB, encabeçada por Serra, que desestabilizou o sucesso do candidato pepessista, fazendo-o terminar a eleição em quarto lugar. No segundo turno, apóia Lula, sendo convidado a integrar o governo do petista, levando o PPS para o poder mais uma vez.
Além de eleger a ex-mulher de Ciro, Patrícia Saboya, senadora pelo estado do Ceará, o PPS também conquista os governos do Amazonas, como Eduardo Braga, e de Mato Grosso, como Blairo Maggi.
Durante as eleições de 2006, o PPS apoiou de forma efetiva a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República, embora nunca tenha formalizado adesão à coligação PSDB-PFL de Alckmin. Nas eleições estaduais, fez coligações com o PFL como no Rio de Janeiro, lançando Denise Frossard para o governo com o apoio do prefeito César Maia do PFL. Elegeu Marina Maggessi e Leandro Sampaio como deputada federal, pelo Rio de Janeiro.
Mantendo a postura que adota desde 2003, permanecendo na oposição ao governo petista. Com a morte do ex-presidente e senador pelo PPS, Itamar Franco, o partido perdeu sua única cadeira no Senado. O presidente nacional da sigla é Roberto Freire e o líder na Câmara é Rubens Bueno.
Em 17 de abril de 2013 foi fundido ao PMN para formar a Mobilização Democrática (MD), ainda não realizado.

Candidatos a Presidentes da República:
- Ciro Gomes 1998
- Ciro Gomes 2002

Fonte: site Wikipédia 18/04/2013

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