terça-feira, 17 de junho de 2014

Eleição 2014 SC: PSOL dá largada às candidaturas para o governo de Santa Catarina

O PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) deu a largada, na manhã deste domingo, à confirmação dos nomes que aparecerão nas urnas quando os catarinenses forem votar em outubro.
    O único vereador do PSOL em Florianópolis, Afrânio Boppré, será o candidato a governador. E o único deputado estadual do partido, Amauri Soares, ocupará a vaga na disputa ao Senado.
O partido foi o primeiro a ratificar em uma convenção estadual, realizada no plenarinho da Assembleia Legislativa, quem disputará as vagas da majoritária. É o início de um processo que vai até o final do mês de junho com os atos das outras legendas.
— No cenário atual,  o governador está tentando ganhar a eleição por W.O — criticou o presidente estadual do PSOL, Leonel Camasão, que será candidato a deputado estadual, se referindo à mega coligação que está sendo construída por Raimundo Colombo, isolando os adversários.
Nas eleições para deputado estadual, o partido aposta em um crescimento de sua bancada. Entre os principais nomes, está o arquiteto e professor da UFSC Elson Pereira, que conseguiu 14% dos votos na disputa pela prefeitura de Florianópolis em 2012.
Há também o nome do presidente da Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc), Elisandro Lotin, que tentará manter a vaga da entidade na Assembleia, representada hoje pelo deputado Soares, que é sargento da PM.
Cumprida essa meta — que é a principal da legenda para 2014 —, seria um crescimento de 100% na representatividade do PSOL. Isso diante do fato de que a vaga na AL foi ganha após a expulsão de Soares do PDT, seu antigo partido, para construir uma aproximação eleitoral com o governador. Soares foi então para o PSOL, para poder continuar fazendo oposição ao governo estadual do PSD.
A vaga de vice-governador ficou em aberto. Apesar da pré-candidatura de Armindo Maria, o partido vai aguardar a convenção do PSTU porque está em negociação para formar uma aliança com a legenda.
Da convenção saem as linhas mestras de como será a candidatura. O PSOL se propõe a ser a "alternativa de verdade", um representante dos setores excluídos do processo político. Afirmavam os presentes: "Única verdadeiramente de esquerda".
Mas o sucesso das propostas do pequeno partido, assim como com os maiores partidos do Estado, vai depender do resultado das urnas no dia 5 de outubro.
— É claro que uma candidatura nossa ao governo, fosse quem fosse, ia para a eleição para morrer. Mas nós vamos atirando — garantiu Afrânio, afirmando que, na disputa ao Senado, o cenário é diferente e o partido tem chance de surpreender.

Fonte: Site A Notícia 14/06/2014

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