sexta-feira, 4 de julho de 2014

Eleição 2014: PEN oficializa apoio a Aécio Neves na eleição presidencial

O Partido Ecológico Nacional (PEN) oficializou nesta segunda-feira (30) o apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República.
    O anúncio foi feito pelo presidente do PEN, Adílson Barroso, durante convenção nacional do partido em Barrinha (SP). Mais cedo, o PSDB anunciou que o vice de Aécio será o senador Aloysio Nunes.
A decisão do PEN foi anunciada no último dia permitido em lei para a realização de convenções partidárias.
O partido tinha três possíveis nomes à presidência. Mas, de acordo com Barros, os pré-candidatos Denise Abreu, Bertolino Ricardo Almeida e Ana Maria Rangel não apresentaram plano de governo e nem condições para concorrer ao cargo. “Eles não demonstraram potencial para ser o candidato do PEN.”
O partido decidiu ainda apoiar o tucano Geraldo Alckmin na disputa pelo governo de São Paulo.
Ainda segundo o presidente da legenda, o PEN tem condições de eleger nas próximas eleições de 8 a 15 deputados federais.
“Eu não quero colocar o meu partido no hall dos que não aguentam ver uma eleição e já lançam candidatos sem potencial. Candidato tem que ter condições de concorrer. O Brasil é muito grande, eles têm que ter maneiras, por exemplo, de sair do Ceará de manhã, passar por Manaus e depois ir até o Rio de Janeiro no mesmo dia. E eles não apresentaram isso para mim e nem um plano de governo”, justificou.
Para Barroso, o apoio ao tucano vai ajudar a propagar o conceito pregado pelo PEN. “Somos um partido que defende a sustentabilidade e a ecologia e vemos as nossas ideias no Aécio [Neves]. Precisamos de alguém com potencial, não podíamos nos aventurar.”
Denise Abreu defendeu candidatura própria: Diante das declarações do presidente do partido, a advogada Denise Abreu – que era um dos possíveis nomes para concorrer à presidência pelo PEN – afirmou que não houve falta de planejamento e que foram entregues o cronograma e o plano de governo.
“Na convenção estadual ele [Barroso] havia me anunciado como a futura presidente. Não sei o que aconteceu, gostaria de entender em que ele se baseou para isso”, disse.
Para Denise, ela teria condições legais e potencial para encarar a corrida presidencial.
“Em três meses de trabalho pelas redes sociais conseguimos atingir a marca de 2,2% das intenções de voto, segundo as pesquisas. O próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não exige que se comprove que você tem dinheiro para se candidatar”, afirmou.

Fonte: site globo.com 01/07/2014

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