domingo, 10 de julho de 2011

Atualidade: Eleito o diretório estadual do PSD em SC

O novo partido nasce no estado com um governador, 11 deputados e 56 prefeitos. A convenção estadual do Partido Social Democrático (PSD) foi realizada neste sábado pela manhã, em Florianópolis. O plenário da Assembleia Legislativa ficou lotado para a eleição da primeira executiva estadual.

O procurador-geral do Estado, Nelson Serpa, foi nomeado presidente da sigla em Santa Catarina, tendo o presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merisio, como primeiro vice-presidente e o secretário de Desenvolvimento Econômico, deputado federal Paulo Bornhausen, como segundo vice-presidente.
A realização da convenção estadual é o último passo que a legislação exige antes do partido pedir o registro oficial no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC). Para conseguir o registro no Estado, o novo partido precisa de 3,9 mil assinaturas de apoio certificadas pela Justiça Eleitoral e diretórios montados em 15 municípios.
Segundo Serpa, o PSD catarinense já conta com 32 mil assinaturas certificadas e 33 diretórios municipais. Para obter o registro nacional, a sigla precisa que este processo esteja concluído em, pelo menos, nove estados brasileiros.
O prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, veio a Florianópolis para participar da convenção e destacou que até o final de setembro o partido encaminhará todo o processo para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para ter o direito de disputar as eleições municipais de 2012, o partido precisa obter o registro até o início de outubro.
Ele tranquilizou as lideranças catarinenses afirmando que o processo de criação está bem encaminhado em, pelo menos, 20 estados, sendo que até o final de julho São Paulo e Rio de Janeiro já devem estar com seus diretórios estaduais eleitos.
— Não tenho dúvidas que estaremos com o partido fundado em tempo hábil — afirmou Kassab.
Em um discurso forte, o governador Raimundo Colombo afirmou que a decisão de mudar de partido foi um ato de coragem. Segundo ele, este passo foi necessário porque os partidos políticos não estão em sintonia com as demandas da sociedade.
— Este é um passo histórico para sermos um novo vetor de ação política. Não basta apenas mudar de sigla, é preciso mudar a política.

Fonte: Jornal A Notícia 09/07/2011

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