quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ciência Política: Ideologia Anarquista


Anarquismo (do grego ἀναρχος, transt. anarkhos, que significa "sem governantes", é uma filosofia política que engloba teorias, métodos e ações que objetivam a eliminação total de todas as formas de governo compulsório.

De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita e, assim, preconizam os tipos de organizações libertárias baseadas na livre associação.
Anarquia significa ausência de coerção e não a ausência de ordem. A noção equivocada de que anarquia é sinônimo de caos se popularizou entre o fim do século XIX e o início do século XX, através dos meios de comunicação e de propaganda patronais, mantidos por instituições políticas e religiosas.
Nesse período, em razão do grau elevado de organização dos segmentos operários, de fundo libertário, surgiram inúmeras campanhas antianarquistas. Outro equívoco banal é se considerar anarquia como sendo a ausência de laços de solidariedade (indiferença) entre os homens, quando, em realidade, um dos laços mais valorizados pelos anarquistas é o auxílio mútuo. À ausência de ordem - ideia externa aos princípios anarquistas -, dá-se o nome de "anomia".
Há diversos tipos e tradições de anarquismo, os quais não são mutuamente exclusivas. Cada vertente do anarquismo tem uma linha de compreensão, análise, ação e edificação política específica, embora todas vinculadas pelos ideais base do anarquismo. Correntes do anarquismo tem sido divididas em anarquismo social e anarquismo individualista, ou em classificações semelhantes.
A maioria dos anarquistas se opõe a todas as formas de agressão, apoiando a autodefesa ou a não violência (anarcopacifismo); outros, contudo, apoiam o uso de outros meios, como a revolução violenta. Outro conceito, a propaganda pelo ato, apesar de ter tido um início violento, hoje em dia incorporou diversos tipos de ações não violentas.
Anarquistas brasileiros:
Avelino Fóscolo (1864 - 1944)
Domingos Passos
Edgard Leuenroth (1888 - 1968)
Florentino de Carvalho (1889 - 1947)
Lima Barreto (1881 - 1922)
Jaime Cubero
José Oiticica (1882 - 1957)
Maria Lacerda de Moura (1887 - 1945) - Anarquista Feminista
Maurício Tragtenberg
Raul Santos Seixas
Roberto Freire
Zélia Gattai (1916 - 2008)

Fonte: Wikipédia

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