sexta-feira, 5 de julho de 2013

Destaque Político SC: Pacto por Santa Catarina completa um ano e desafio é concluir obras no prazo

Doze meses depois, investimentos passaram de R$ 719 milhões para R$ 9,4 bilhões.

Nascido como a grande aposta para alavancar o desenvolvimento do Estado, o Pacto por Santa Catarina completa um ano no mês de julho. Em doze meses, desde que as primeiras ações foram anunciadas, os investimentos passaram de R$ 719 milhões para R$ 9,4 bilhões, e as frentes de atuação, de quatro para oito. A partir de agora, o desafio do governo é fazer com que as obras sejam finalizadas dentro do cronograma que pretende fazer de SC um grande canteiro de obras. 
O maior financiamento para as obras do Pacto foi firmado com o BNDES — R$ 3 bilhões. Financiam o programa também o BID, o Banco do Brasil, a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JYCA), a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e a Corporação Andina de Fomento (CAF).
Um terço dos investimentos conseguidos está na Infraestrutura, que inclui pavimentação, restauração e revitalização de mais de 100 rodovias, além de acesso a portos e a aeroportos e revitalização da Ponte Hercílio Luz.
Segundo o secretário de Planejamento e coordenador do Pacto, Murilo Flores, embora haja problemas, principalmente com os projetos e as primeiras ações, uma vez iniciadas as obras tendem a ser concluídas rapidamente porque os recursos estão disponíveis. 
As ações do Pacto são vistas também como uma oportunidade de o governador Raimundo Colombo (PSD), de olho na eleição de 2014 deixar uma marca em seu governo e neutralizar críticas de que sua administração demorou a deslanchar. Mas, oficialmente, Flores afirma que essa não é a principal preocupação do governador:
— É legítimo ao governador colher os frutos do esforço que ele está fazendo. Mas, na realidade, ele está muito preocupado que a sociedade tenha com rapidez aquilo que ela esperava dele. 
A estimativa é que, durante 2013 e 2014, sejam investidos no Estado recursos que, segundo a secretaria, seriam normalmente distribuídos ao longo de 10 anos. Mas, até agora, grande parte das ações previstas tiveram que ser reagendadas. A justificativa do governo para alterar os prazos nas planilhas de monitoramento é de que há processos que levam mais tempo que o esperado ou que exigem ações adicionais — como concessões de licenças ambientais.
Além dos oito pactos, entram na contabilidade oficial do programa obras de saneamento realizadas pela Casan, R$ 900 milhões para dívidas da Celesc, R$ 200 milhões com a instalação da fábrica da BMW e R$ 20 milhões para a construção do Centro de Eventos de Canasvieiras. Há, ainda, R$ 648 milhões em projetos orçados, mas ainda não lançados oficialmente. 

Fonte: site Jornal A Noticia 02/07/2013

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