quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Ciência Política: Partido Progressista 11

Ideologia: Progressismo, Nacionalismo, Conservadorismo.

O Partido Progressista, cuja sigla oficial é PP, é um partido político do Brasil. Com1 416 166 filiados em maio de 2012, é o terceiro maior partido do país, atrás apenas do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e do Partido dos Trabalhadores (PT). Suas cores são o vermelho, o branco e o azul e seu símbolo é uma flor estilizada. Seu código eleitoral é o 11.
Sua mais conhecida liderança é o político, engenheiro e empresário paulista Paulo Maluf, concorreu indiretamente à Presidência da República em 1985, pleito, que na ocasião foi vencido por Tancredo Neves, e diretamente em 1989 no qual ficou em 5° lugar, pleito este vencido por Fernando Collor. Maluf conquistou então a Prefeitura de São Paulo em 1992, tendo sido responsável por grandes obras de engenharia e projetos habitacionais, inclusive tendo sido considerado em pesquisa do Datafolha, o melhor prefeito que a cidade já teve. — o PP ainda é o maior partido do Rio Grande do Sul, tendo eleito em 2010 a jornalista política Ana Amélia Lemos como senadora pelo estado, numa coligação entre PP, PSDB e PPS — Em Santa Catarina o partido mostra suas forças principalmente em torno da família Amin, Esperidião Amin foi eleito duas vezes governador e também prefeito da capital, Florianópolis, sua mulher Ângela Amin elegeu-se duas vezes prefeita de Florianópolis e por duas vezes disputou a eleição para governador do estado, tendo perdido ambas, inclusive em 2010 para o democrata Raimundo Colombo.
Outros membros históricos do PP são os economistas Roberto Campos (falecido em 2001 quando ainda estava filiado ao partido),Antônio Delfim Netto (que em 2005 saiu e ingressou no PMDB), e Pratini de Moraes (ainda membro do PP), todos ministros da área econômica do governo federal no período do regime militar, além de Affonso Celso Pastore (que também se desfiliou do PP), presidente do Banco Central do Brasil no governo João Figueiredo. O atual presidente do partido, o senador fluminense Francisco Dornelles, igualmente foi Ministro da Fazenda de Tancredo Neves e Ministro da Indústria e Comércio de Fernando Henrique Cardoso.
Atualmente o PP apoia o governo Dilma Rousseff, tendo seu filiado Aguinaldo Ribeiro como Ministro das Cidades.
História:
Arena: o partido do governo militar:
As origens do Partido Progressista estão ligadas à ditadura militar (1964–85), quando surgiu a Aliança Renovadora Nacional (Arena) — partido do governo — e, posteriormente, ao processo de redemocratização do Brasil e à eleição de Tancredo Neves e José Sarney, presidente e vice-presidente da República, pelo Colégio Eleitoral em janeiro de 1985.
No momento em que se decidia a sucessão do presidente João Figueiredo (1979-1985), o Partido Democrático Social (PDS), então partido de apoio ao governo, conseguiu impedir, na Câmara dos Deputados, o restabelecimento das eleições diretas, mas não evitou a disputa interna pela candidatura presidencial. O PDS dividiu-se em dois grupos e dois candidatos, o então ministro Mário Andreazza e o ex-governador Paulo Maluf.
Com a vitória de Maluf na Convenção, o partido se desagregou. Uma de suas facções fundaria o PFL (Partido da Frente Liberal) e se aliaria ao PMDB para apoiar Tancredo Neves, enquanto a outra seguiria seu caminho até a derrota no Colégio Eleitoral. De partido de governo, o PDS passa ao declínio na oposição, à espera de melhores dias, preservando seus espaços. A fragmentação do quadro partidário brasileiro, contudo, vai aumentando ao sabor das crises políticas pós-Constituinte de 1988. Com a gradual normalização da vida política, após o impeachment de ex-presidente Collor de Mello, começa a nascer o atual Partido Progressista. Em 1993, o PDS funde-se com o Partido Democrata Cristão (criado em 1988) e nasce o Partido Progressista Reformador (PPR).
Partido Progressista Reformador (PPR):
Em convenção nacional datada de 4 de abril de 1993 o PDS se fundiu ao Partido Democrata Cristão (criado em 1985) e deu origem ao Partido Progressista Reformador (PPR). A nova agremiação disputou as eleições de 1994 e viu o senador Esperidião Amin ficar em sexto lugar na disputa pela Presidência da República, elegendo ainda três governadores de estado (Amazonino Mendes no Amazonas, Orleir Cameli no Acre e Siqueira Campos no Tocantins), dois senadores e cinquenta e dois deputados federais. Porém o reagrupamento de forças estaduais de perfil moderado e conservador seguiu adiante com a fusão, em 1995, entre o Partido Progressista Reformador e o primeiro Partido Progressista (PP), criado em 31 de janeiro de 1993 após a fusão de duas outras legendas, união que deu origem ao Partido Progressista Brasileiro (PPB), desde logo comprometido com o apoio ao Plano Real, ao governo Fernando Henrique Cardoso e à estabilização econômica do Brasil.
Partido Progressista Brasileiro (PPB):
O primeiro embate para o novo partido aconteceu nas eleições municipais de 1996 quando seus candidatos conquistaram 625 prefeituras dentre as quais em Manaus com Alfredo Nascimento, em Palmas com Manoel Odir Rocha e em São Paulo com Celso Pitta, cujo triunfo demonstrou a predominância de Paulo Maluf sobre os rumos do partido. Quatro anos mais tarde o partido triunfaria em Florianópolis com Ângela Amin, a mais vistosa das 618 vitórias do partido. Em 1998 o PPB elegeu Esperidião Amin governador de Santa Catarina e Neudo Campos governador de Roraima obtendo também duas cadeiras no Senado e sessenta assentos na Câmara dos Deputados em 1998, números que refluiriam drasticamente em 2002 quando a legenda perdeu as disputas por cargos majoritários e elegeu apenas quarenta e nove deputados federais.
Partido Progressista (PP):
Findo o governo Cardoso e completado mais um ciclo na vida política do país, a Convenção Nacional do PPB, buscando inspiração nas transformações políticas internacionais, decide, em 4 de abril de 2003, alterar sua denominação para Partido Progressista (PP). Com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, o PP passou a integrar a base de apoio ao novo presidente no Congresso Nacional, salientando seu temor em ser diminuído como ocorrera na única vez que fora oposição ao governo Sarney. Foi citado durante o Escândalo do Mensalão e principal protagonista do escândalo do Detran-RS.

Candidatos a Presidentes da República:
- Paulo Maluf 1989
- Esperidião Amin 1994

Fonte: site Wikipédia 18/04/2013

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