segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Atualidade: Cunha se reúne com PSDB paulista por apoio em eleição na Câmara

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidato à Presidência da Câmara dos Deputados, vai participar nesta segunda-feira (26) de um almoço com o PSDB paulista.
     Ele confirmou sua participação a jornalistas durante evento na sede da Força Sindical, em São Paulo.
"Daqui até domingo será muita conversa, muita tentativa de convencimento. Já fui na sede e conversei com a bancada do PSDB aqui em São Paulo. Estou disposto a conversar com quem quer que seja", disse.
O PSDB já declarou apoio oficialmente ao deputado Julio Delgado (PSB-MG), mas a votação será secreta. Além disso, existe a possibilidade de um segundo turno, no qual Cunha poderia contar com o apoio dos tucanos.
Ele disse não considerar o contato com o partido um indicativo de que sua gestão à frente da Câmara seria "de oposição", e afirmou que deputados de partidos que fazem ainda mais oposição segundo ele, caso do DEM, também já declararam apoio a sua candidatura. Ele voltou a repetir que não será de oposição, nem "de submissão".
Ele afirma que recebeu relatos de uma suposta articulação do governo para fortalecer a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT), e afirmou que se trata de um "equívoco". "Certamente será um erro que vai ter sequelas futuras, porque o PMDB faz parte da base do governo", afirmou.
Sindicato: Durante a palestra na Força Sindical, Cunha ouviu manifestações de sindicalistas de vários setores. Ele ficou ao lado do presidente da entidade, Miguel Torres, e do deputado federal Paulinho, do Solidariedade e ex-presidente da Força.
Cunha afirmou que, como presidente da Câmara, estará aberto às demandas dos sindicalistas e lembrou que, para várias delas, eles terão que conversar com todos os partidos para que elas efetivamente sejam votadas.
Ele afirmou que a Câmara votará em sua gestão, caso ela ocorra, a reforma política. Disse ainda que pretende que isso aconteça até setembro deste ano para que as medidas tenham validade para as eleições de 2016.
Outro tema relacionado foi o financiamento de campanhas. O deputado afirmou ser contra declarar ilegal o financiamento privado de campanha.

Fonte: Site O Globo 26/01/2015

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